Diabo Velho

Diabo Velho

Eu não sei o quanto eu valho

Eu não sei o quanto eu ganho

Então não me incomode

Pra saber o que eu faço

Do que eu vivo

Do que eu ganho

Minha vida é um livro aberto

Meu pão de cada dia é certo

Meu suor é derramado

Meu trabalho é sagrado

Eu não sei o quanto eu valho

Eu não sei o quanto eu ganho

Vai você se intreter

Com sua pobre Tv e seu velho crochê

Pra não me aborrecer

Eu oro a São Jorge

Que me proteja dessa serpente

Que gospe fogo e me ofende

Pra toda essa gente!

Lucas Martins de Souza
Enviado por Lucas Martins de Souza em 31/03/2017
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