ACALANTO PARA A MUSA

Que meu pensamento
Passa como o vento
É que meu tempo é um
Vaga em meu silêncio
É o que me procura
É o que tortura
É que não domínio a
Fúria
Acalentando a musa
Varejando a noite impura
Meus olhos se perderam na rua
Numa madrugada suja
E as cantigas estreladas
Fez no céu, na madrugada
Um pedaço de amargura

E naquela noite
Beijos como açoites
Se marcaram nossas peles
Se deixaram cicatrizes
E a lua mansa
Via nossas danças
Invadindo corpo a corpo
Preferindo amar de novo
E meu pensamento eterno
Meu coração não é de ferro
Acalentando a musa
E as vidraças do meu peito
Refletiu os meus defeitos
E você estava tão pura
Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 15/04/2017
Reeditado em 22/08/2019
Código do texto: T5971924
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