ERAS

ERAS

Era do fogo formando belíssimo planeta.

Universo conspira sempre a favor do vento.

Lava superfície da rocha, arrasta em valeta.

Ebulição com fusão, grau de congelamento.

Era do gelo desenvolvimento gera criação.

Sorvete prossegue viagem rumo ao infinito.

Raio do astro persegue orla pela translação.

Efetua milagre, torna vivo, fértil e bonito.

Era das cavernas, primeira grande aparição.

Mal nasceu e percebeu instintiva inteligência.

Mata, não só fome, roda toda concorrência.

Ancestral sai fora, extingue, sem competição.

Era do descobrimento navega em crueldade.

Sem perdão nem clemência, estilo maldade.

Escraviza semelhante desprovido, bate, judia.

Poder subindo cabeça para embutir profecia.

Era da guerra prima próprio desconhecimento.

Inventa, monta, arma, pólvora finca marcação.

Tonelada de aço voando veloz pelo firmamento.

Motor, explosivo, computador da globalização.

Era do renascimento chega perto apocalipse.

Desmatado, poluído, risco iminente de febre.

Força da consciência antes do total eclipse.

Mãos dadas ecologicamente, missão célebre.