Soul anos-luz

Tem mil mundos pra mudar

E em nenhum jamais pisou

Tudo que foi e o que vier

Viram fuligem ao mesmo sol

O que me imporem, o que me derem

O que me cura, os que rondam

E me julgo, me culpo e continuo como soul

Grito com tudo o que tiver

Expurgo o escuro e alivio véu

Descarte o que ninguém quiser

Recolha o que ninguém notou

O que me imporem, o que me derem

O que me cura, os que me rondam

Me misturo, me afundo e continuo como soul

Se forem fortes, não admitem o pior. Não!

Fosfore o ar, ferro forja em fogo

Assimile o que for

Sei que decidi desfigurar

O espelho, as fotos

e as formas do pintor

Encare, o tempo faz o que quiser.

Entenda; ou tudo importa, ou tanto faz.

Werner Volmer
Enviado por Werner Volmer em 28/11/2017
Reeditado em 15/12/2017
Código do texto: T6184830
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