SINUCA DE BICO

SINUCA DE BICO

Sonho com retratos da noite de luar.

Povoada madrugada de guerreiro audaz.

Luta contra força, tal qual imã, polar.

Sobe e desce, anda correndo, medo demais.

Insegurança derrapa na pista de caminhão.

Em frente ao risco cada vez mais grosso.

Desarme defesa, filé da carne de pescoço.

Ataque tem rebote, chute forte, canhão.

Enquanto a velha banda não parava de tocar.

Peixes subiam às moscas, sem parar de dançar.

Córregos corriam o bosque da flor mais bela.

Tingindo de perfume, planta forma aquarela.

Nem tudo no paraíso é para ser digerido.

Foice na poda da grama, cava buraco.

Como seria senão fosse de fato ocorrido.

Sinuca de bico, só sai tendo bom taco.