NEFASTA CARRANCA

Já encerrei minha cota que toca desculpa.

Ofertei flor aos gritos, brado em prantos.

Plantei maldade, colhi arrependimento, culpa.

Caiu vaso da janela, força de desencantos.

Pedra e pau contra água e vento soprante.

Tanto bate até que fura, ou , pela raiz arranca.

Trovão denuncia a chuva e o raio errante.

Carrega peso da injúria, nefasta carranca.

Cobre bela face, em boa fase, o tempo adiante.

Reino, suprido, surpreso com troca do autor.

Nunca é hora escolhida em mente esquecida.

Sempre é dia de esperança de ser seu amor.

Cruz pesada, a faz ainda mais, minha querida.