Jorge Amado- poeta do povo

La vem Jorge amado

Com toda cantoria

E as gentes rindo em folga

É a festa da alegria de toda gente

Que tem o espirito brasileiro

La vem ele cantando

E a cantoria serve a todos os filhos bailando junto do mestre

E a todos encantando

É a festa da alegria de toda gente

E os varais secando roupa ficam como estão

E a comida botada na panela já esta para esfriar

E o mingau cozido será dado aos famintos

Não ofenda meus pobres filhinhos, a única coisa que te peço, é, não calunie meus filhinhos

Eu canto a todos os violeiros que com sua voz encantam toda gente

Eu me regalo de todo alvoroço de meus filhos

Que em seu giro imenso

Com seus corpos a mover

Enchem os rostos de todos os pequenos

Este é um sorriso que não se apaga por nada

Por isso te peço, respeite meus filhinhos

Lá se vão eles descendo pelo ladeirão e ões

Como um animal violento

É ele que sente toda a fadiga

Seu dorso se envolvendo pelas ruas

Por que é que ninguém escuta sua voz?

É o eco que da floresta, ele vem até aqui

Invadiu a cidade,

Vive nos becos e ruas desprestigiado

Mas ninguém o ouve

Ele caminha sempre sozinho.

Cássio Cisco B A
Enviado por Cássio Cisco B A em 25/01/2018
Código do texto: T6236119
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