Jorge Amado- poeta do povo
La vem Jorge amado
Com toda cantoria
E as gentes rindo em folga
É a festa da alegria de toda gente
Que tem o espirito brasileiro
La vem ele cantando
E a cantoria serve a todos os filhos bailando junto do mestre
E a todos encantando
É a festa da alegria de toda gente
E os varais secando roupa ficam como estão
E a comida botada na panela já esta para esfriar
E o mingau cozido será dado aos famintos
Não ofenda meus pobres filhinhos, a única coisa que te peço, é, não calunie meus filhinhos
Eu canto a todos os violeiros que com sua voz encantam toda gente
Eu me regalo de todo alvoroço de meus filhos
Que em seu giro imenso
Com seus corpos a mover
Enchem os rostos de todos os pequenos
Este é um sorriso que não se apaga por nada
Por isso te peço, respeite meus filhinhos
Lá se vão eles descendo pelo ladeirão e ões
Como um animal violento
É ele que sente toda a fadiga
Seu dorso se envolvendo pelas ruas
Por que é que ninguém escuta sua voz?
É o eco que da floresta, ele vem até aqui
Invadiu a cidade,
Vive nos becos e ruas desprestigiado
Mas ninguém o ouve
Ele caminha sempre sozinho.