MARCAS DA SECA

Desculpe seu dotô se lhe aperreio

com essa mão estendida pra o senhor

os meus zoios caidos de tristeza

é que a fome a alegria devorou

Minha muié num tem pão, meus filhos num tem papa

e a água da cacimba já secou

somente nos meus zoios duas lágrimas

e no meu peito um grito sofredor

Oh senhor que sofrimento se encontra o nordestino

a famia passa fome, como é ingrato o seu destino

os zome fazem promessas pra acabar com seu martírio

passa seca e volta seca e nada é resolvido.

oh..oh oh.

Carlos os tres
Enviado por Carlos os tres em 12/06/2018
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