TROCO

Ladrão, modelo de malandro, sem malandragem.

Distribui bolsa de esmola, um cala boca de otário.

Acha divertido não ter que correr atrás, vadiagem.

Troco da desinformação com o mínimo necessário.

Esbarra, escarra na cara, manda para o fim da fila.

Encontra burra cheia, filho rico, por trás da colina.

Enquanto segue passos, malfeitor assombra a vila.

Genitor da cor ruela, do som biela, hora da faxina.

Exercito minha honra, exército paralelo executivo.

Marinha do salgado cuida do tom, verso judiciário.

Aéreo, náutica, localizando norte deste legislativo.

Moro no comando da nave, enjaulado mercenário.

Lugar de larápio é cadeia, mesma teia serve pra tal.

Está na hora da vergonha na fuça, sentir golpe atar.

Partidos, divididos, poderes podres, sempre é igual.

Tocar força do bem, lutar afim da ignorância acabar.