Paragem de Vaqueiro

Naquela paragem

Assoprar a poeira de volta pro chão

Cumprimentar a moça

Ser cavalheiro

Curvar a cabeça com o chapéu na mão

Um dedo de prosa

Cachaça na cuia

O cheira da Rosa ao do sertão

Um rio que canta

E faz dueto com meu coração

Ponteio a viola

Não quero sair dali mais não

Mas o dever me chama

Deixei a viola

Com a bela Rosa

Prometi voltar

Quero rematar a prosa

E no colo dela

Quero descansar.

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 22/10/2018
Reeditado em 25/09/2019
Código do texto: T6483053
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