Sintoma

Mais flores vão nascer! Quanto mais chover! Mais chover...

Amanheceu...

Na cidade que não adormeceu.

Cada pessoa um livro, as vezes bem, as vezes mal escrito.

Capital nacional do passado.

Eu tô ligado.

Coletivo cultural, Casa da praça e poesia.

Leia Sergio Vaz, leia Ferrez.

Leia a mão das pessoas invisíveis. Que se realize sonhos impossíveis.

Minha mão, imagem e semelhança. Respeito e amor faço questão de deixar de herança.

Que se louvem as façanhas. Desse povo que não tem juiz, nem artimanha.

Imigrantes ilegais. Tão naturais. Quanto seus pais. A diferença Africa e Alemanha. A diferença é o poder de barganha.

E quem vive em Noia no status se apoia. Carro, imóveis, dinheiro! Com que roupa eu vou no meu enterro?

E a vida segue seguindo. Direitos seguem sumindo. A voz do opressor segue suprimindo.

A voz do povo é a voz de Deus. A voz do povo é a voz dos meus.

Se falta alguma coisa por aqui, não é amor!

Se falta alguma coisa por aqui, o dinheiro eu nunca vi!

Pessoas dormem de baixo de marquises e desfrutam de todo fel que a vida pode oferecer

Senhores em suas torres plantam as sementes que você vê

O personagem principal da sua vida não é você

Se isso é ser feliz, não quero ser!