Homens de Gesso

(samba ou melhor ritmo que se adequar)

Amanhecemos corpos de gesso

Depois da chuva que já passou

e como meros mortais

Seguem nosso sonhos de deuses triunfais

Sob a luz do sol

Brilha sempre a exatidão

E sobre a terra fúnebre

Haverá sempre um pedido de perdão

Somos homens

Imortais nas aventuras

Passageiros de agonias

das nossas horas de desventuras

A espera do instante de chorar

Nas horas das últimas euforias

Deuses priápicos

das belezas

e das conquistas...

Ouçam as vozes que vem das cavernas

onde moram outros deuses

Que conhecem nossas horas imprevistas.

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 23/04/2020
Reeditado em 23/04/2020
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