INVISÍVEL
Perdoe, seu moço, por eu lhe pedir, lhe falar
Sobre certas coisas que os livros não vão lhe ensinar
É que, por muitas vezes, as minhas palavras mágicas
São tiradas da minha cartola usada pra pedir esmolas
E eu não sei falar o seu português correto
Nem sei assinar o meu nome por completo
Nem preciso aprender, pra mostrar a você quem sou
Ponto cego, invisível, nesse mundo sem amor...
Sábio, louco ou delírio, eu carrego comigo
A dor de ser quem eu sou
Tem coisas, seu moço, que eu nunca esqueci... dói lembrar
Momentos, lugares, amores, ficaram pra trás
Parece que as pessoas já se transformaram em máquinas
Apressadas, não vivem no “agora”,
Mal chegam, já estão indo embora...
E eu não sei falar o seu português correto
Nem sei assinar o meu nome por completo
Nem preciso aprender, pra mostrar a você quem sou
Ponto cego, invisível, nesse mundo sem amor...
Sábio, louco ou delírio, eu carrego comigo
A dor de ser quem eu sou
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