INVISÍVEL

Perdoe, seu moço, por eu lhe pedir, lhe falar

Sobre certas coisas que os livros não vão lhe ensinar

É que, por muitas vezes, as minhas palavras mágicas

São tiradas da minha cartola usada pra pedir esmolas

E eu não sei falar o seu português correto

Nem sei assinar o meu nome por completo

Nem preciso aprender, pra mostrar a você quem sou

Ponto cego, invisível, nesse mundo sem amor...

Sábio, louco ou delírio, eu carrego comigo

A dor de ser quem eu sou

Tem coisas, seu moço, que eu nunca esqueci... dói lembrar

Momentos, lugares, amores, ficaram pra trás

Parece que as pessoas já se transformaram em máquinas

Apressadas, não vivem no “agora”,

Mal chegam, já estão indo embora...

E eu não sei falar o seu português correto

Nem sei assinar o meu nome por completo

Nem preciso aprender, pra mostrar a você quem sou

Ponto cego, invisível, nesse mundo sem amor...

Sábio, louco ou delírio, eu carrego comigo

A dor de ser quem eu sou

Ouça a música em:

https://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/90869

Nilvan Oliveira
Enviado por Nilvan Oliveira em 11/09/2020
Reeditado em 12/09/2020
Código do texto: T7060948
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