Colírio

A poesia na nova manhã...
escrita na tinta do tempo
entre os avelãs
no balanço do vento

Sol com saudades de chuva
brincando no azul do céu
Fazendo sua curva
um brilhante carrossel

Pássaros enfeitados de letras
os ninhos, os cadernos...
Flores que beijam canetas
beijos de flores são eternos

Hoje a poesia quis cinema
pois assim se fez a visão
Amanheceu sem problema
A Terra, história de paixão

Hoje assim, o dia
lampejo bom de escritor
Total e pura poesia...
massa para o escultor

O dia usando uma blusa
estampada de agora
onde o cupido e a musa
dão as mãos pelas horas...


03-02-2021
05h56min

Foto de minha autoria.
Murillo diMattos e Celso Galvão
Enviado por Murillo diMattos em 18/02/2021
Código do texto: T7187546
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