Balada dos Pássaros que não podem voar

Olhei para o relógio e vi o olhar da madrugada

Bateu desespero pq ainda estava lucido.

Contando as estrelas, sem parar.

Imaginando... se podia adoçar meu café com as estrelas

Qual o gosto que as estrelas tem

Vivendo sozinho td fica magico.

A solidão doçura que adoça minha vida.

Queria tanto morar no teu colo.

Mas eu sei q a noite, já temos dono.

Olhei p, o vazio do céu

E vi teu olhar, gritando por desejos.

Olhando o escuro do céu

Querendo flores, e colhendo dores

Querendo dores e colhendo flores

Quem vai querer, um pulso que já ñ pulsa a muito tempo

Ou coração estraçalhado pelo amor.

Quem vai querer um sujeito, que tem o olhar distante e triste

A noite desabrocha as flores do mal, flores que queremos

Flores que talvez não desabrochem

Porque olhar o lado escuro da lua

É melhor que a poesia em si

Pois a lua não vive poesia

Por onde começar, por estrofes, sendo que temos as flores do mal

Sobre a cama.

Olhando a poesia de um corpo qualquer

Querendo flores, e colhendo dores

Querendo dores e colhendo flores

Um pulso que pulsa, somente p, abusar

Mostrar p, solidão que algo ainda bate

P, sentir a dor e ver que ainda esta vivo.

Me leva nas tuas dores.

Que eu lhe entrego as minhas flores

Roubadas de um canteiro qualquer.

Um canteiro qualquer

Aperta o passo.

Estende os braços

E me mostra o q tem de bom em teu colo

Catar poemas em teu peito.

Dores que voam por ai, de mansinho

E na madrugada eu tentei fugir

Ficar bem longe da solidão

Mas onde ir?

Pois lá estava ela, me seguindo noite dia

Contando casos de bares escuros, onde eu estive.

Copos e garrafas vazias

Cabeças cheias.

Mais uma noite.

Uma saída de mestre, num bar qualquer de SP

Pessoas a procura de aventura

Folheando cardápios sem graça.

Escolhendo mais uma companhia qualquer

Onde a maquiagem esconde suas dores.

P, que falar de poesia.

Se o lado da lua esconde teu ser.

E no final.

Olhando o escuro do seu ser

Querendo flores, e colhendo dores

Querendo dores e colhendo flores

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 04/08/2021
Código do texto: T7313784
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