Para não ser o mesmo

Lá, onde ninguém tem confiança na barreira que separa o amor,do julgamento.

Lá, onde ninguém se faz de tolo para querer amar ninguém.

Lá, que tem ciranda colorida a toda hora.

Outra atmosfera,em pleno ritmo swingado.

Outra brincadeira,um jeito louco escancarado.

Paralela,bem de longe para avistar.

Vai ser ela,que seu faro vai cheirar.

O outro lado da rua está florido.

O mesmo lado de trás está na frente.

E há quem diga que é perigoso inventar mil desculpas

para não ser o mesmo.

Ludmilla Castro
Enviado por Ludmilla Castro em 13/11/2007
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