Luto ao poeta

Morreu enfim, um poeta!

A poesia nasceu.

Não conquistaste a meta,

Em uma pessoa seleta:

A mulher que te esqueceu.

Em teu rápido raciocínio,

Cometeste auto-estermínio,

Pela falta do amor.

Não galgaste sonho sonhado,

Faleceste aclamado,

Deixaste versos em flor.

Poeta, por que partiste?

Seu leitor ficou tão triste,

Que não lê a poesia.

Foste poeta sublime,

Peço à Deus que te ilumine,

Eternizando o teu dia.

Neste momento reverso,

Vou recitar o teu verso,

Muito belo é teu soneto.

Vou sentir tua presença,

Na minha divina crença;

Desde agora, eu prometo!

Se um dia eu sentir tua falta,

Terei a lembrança mais alta,

Mesmo estando em pleno luto.

Tu és o silêncio que fala,

Nunca serás voz que cala,

Cá na terra, eu te escuto!

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 14/11/2021
Reeditado em 14/11/2021
Código do texto: T7385405
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.