Distorção assaltada

O paraquedas não abriu

Uma senhora gritou

O aluno me roubou

Quem de direito tem o direito

Pois os dedos já gastos

De tanto apontar, o criminoso

Quem desceu, não consegue mais subir

Muito menos reagir

O dito-cujo que desceu a escadaria

Aos trancos se despediu

Pois sabia que o éden não existe fora de nós

Cuspiu a cara do maior

Pois se encontrava já na vala

Nem o zumbido de um fuzil

Se acomodaria tanto como, um tapa que serviu

Ao rosto vermelho e pálido

O olhar quase olhando p, dentro

Resmungou as ultimas palavras

O porque minha vez chegaste

Quem determinou que seria minha vez

Que justiça seria esta.

Quem roubou a justiça p, que ela se magoasse

E assim despejasse seus filhos

Escadaria a baixo?