O Fugitivo

Como a vida pode escapar de si mesma?

O anjo negro mais frio do que o gelo pode ser

Sempre desejei pela vida do Solitário Nômade

Agora ele vem para me encontrar pela última vez

É a felicidade fugindo de mim

Vermelhos são os olhos diante da lua cheia

Enquanto alguns desejam sonhar o seu destino

Eu me contento apenas em sonhar em preto e branco

Carrego o Fugitivo nas minhas próprias mãos

Ele as fere com os seus jogos de puro êxtase

Anjos voam enquanto os humanos brincam de pique-esconde

Uma perfeita combinação que explica o nada

A arte existe na minha auto-consciênia e sozinha

A solidão é um mundo que a faz nascer

Ondes e porquês saiem de bocas preguiçosas

Apenas para conhecer os mistérios sem se esforçar

Se alguém podesse me dizer do que a minha mente é feita

Que esta pessoa me explique como Deus surgiu

O universo e o mistério vivem juntos e ligados

Desde os 7 dias para o mundo onde ainda estou vivo

Que esse alguém me explique como amar da maneira certa

E me ensine a amar o alvo certo sem me enganar

Escrever é a arte de expressar grandes pensamentos

Que uma conversa não consegue durante uma eternidade

Rimas não tornam o poema mais estético

É apenas uma maneira de fazer a mente pensar

Pois existem coisas que se completam com outras

E outras que devem se manter afastadas uma da outra

Existem pessoas que bricam de amar alguém

Acham que amar é apenas está do lado

E sabem que há alguém que as ama profundamente

Mas vendam os seus guias para ignorar tal amor

Aspiro para que o destino delas não seja não-amadas

A pior decadência que pode possuir a sua triste ruína

Os olhos do infinito observam esses tais perfeitamente

E o Solitário Nômade dentro deles eu anseio que morra

Eternos litorais de tristeza haverão para eles

Noites sem estrelas, fadados a observar o fluxo e o refluxo da maré

Sangue ferino nas suas veias correrá gelidamente

O vento não os suavizará mais do que ele pode

Da maneira que eu nasci todos morrerão

Mas enquanto vivos ninguém se pergunta como nasceu

Uivos de lobos durante a branca noite sem estrelas

Enquanto a rainha brilha semi-apagada por todos

Mostrem-me um caminho tão certo quanto as respostas

A fantasia e a harmonia preverão os meus atos

Agora eu me revelo ao vento viajante

Que o Solitário Nômade em mim cresça e morra

santoslopes
Enviado por santoslopes em 24/11/2007
Código do texto: T750348
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