Duvido, logo existo!

Se afogando em uma cama.

Olhando para o vazio do teto

Questionando a existência da minha vida e da sua

Olhando para dentro e vendo fora.

Procurando respostas

E ansiando por alguma luz

O vento que entra pela janela, não sinto

O sol que brilha lá fora, não sinto.

Onde estou?

P, onde vou?

O que sou eu?

Onde posso me esconder, em um temporal?

Será que meu refugio, seria apenas minhas duvidas.

Será que somos apenas pensamentos, e nada mais?

O que esta acima das nuvens?

O teu Deus é egoísta!

Aja e não pense, não questione, aja.

Cegos estão por todas as partes

Seus desejos, lixos de nos mesmos

Igrejas sobre nossas cabeças

Existência vazia.

Sem nada mais, a tristeza nos ronda

Sonhos, algo para se seguir

Mas quando apagam este sonho

Os dias ficam confusos.

Pensamentos, ruinas de nos mesmos

O medo que nos domina

Alimenta os que preferem as riquezas

Ao invés do tesouro do coração

Sua vida é surrealismo

Imperfeição na pele, no olhar e no coração

Feliz, assim.

O sorriso é a melhor forma de suportar.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 28/10/2022
Reeditado em 28/10/2022
Código do texto: T7637532
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