17 de Maio de 1889
O Santo do dia sou Eu!
Quando vi a boca que não beijei, Pensei, Esse Santo sou Eu
Tava na frente de um brechó, Terça-feira fria, Centro de Campinas
Me derramei na calçada ao te ver, Era Você, Eu não acreditava
Lembrei daquela festa, Logo me perguntei, Será Você TASTY?
Que Oyá me proteja de mais um golpe, Que Nossa Senhora da Igreja do Carmo me contenha nessa hora
A gente ali conversando do lado do Sebo, Tantos livros naquele lindo acervo
Um clima bem romântico no ar, A Igreja do lado toda brilhando
O sino das três horas tocando, Tantos sinais
A minha fé foi me tomando, E Eu fui me criando na oração
Só não quero cair no conto do vigário de novo!
Que seja verdadeira essa relação, Que seja Ela a estrela do meu céu
Do lado dessa capela eu prometo, Te propor um casamento
Que meu anjo da guarda me ajude e que o cupido não me ilude
Dessa vez Eu vou mergulhar nesse mar de amplitude, Preciso sair desse poço de solitude.
(Histórias de um Livro que vem)