24 de Maio de 1889
Eu sou um pobre de um Lêmure no meio da mata!
Tô ameaçado de morte, Vários vieram dar o bote, Daí me joguei
Sou um pobre coitado vivendo na poda de um Ora-pro-nóbis, Pareço até um fantasma nas noites de lua nova
Gosto dessa sociedade matriarcal, Amo todas essas Mamas, "Tanta Mama África"
Sou apenas um primata com pouca terra, Pouco mais do que uma minhoca
Sou um bicho do mato com medo da minha extinção!
Tá muito chato essa sociedade de bando, Bando de fantoches, marionetes, robôs...
O que me deixa vivo aqui é a Mãe Natureza, Sou Filho de Madagascar
É banana de manhã, Uma boa conversa pela tarde, E uma boa paquera no começo da noite
É bem curioso, Pois a Abelha mais linda da floresta, Acha que presta
Ela presta pouco, Amo essa Desgraçada 🤣
Picada de Abelha dói viu! Doeu demais aquele dia
Mas, Eu já esqueci
Ou, Prometo que vou esquecer definitivamente só pra gente se entender de novo, E o novo sempre vem
Depois da tempestade vem a bonança, Depois de um belo tapa na cara na frente do Samba, Quero um chamego de Paraibana
Cafunézinho de Pernambucana, Xodózinho de Baiana
Quero Você Minha Nordestina Preferida, Quero te ver essa Semana.
(Histórias de um Livro que vem)