06 de Junho de 1889
Ela nem sabe da riqueza que tem, Acha que é pobre
Magnificamente Ela é Maga, Não é a Maga Patalójika
Essa é mais foda!
Ela tem magia no abraço, Tem feitiço no beijo
Proverá em teu olhar algo que ninguém pode explicar
Segundo o poeta, Ela é foda!
Atende as necessidades da alma
És uma Deusa ali, Quieta num canto
Sozinha, Calada, Triste
Eu aqui chorando de novo, Vou com minha prancha embaixo do braço
Vou rumo ao sal da água, Sem camisa e bermuda do Havaí eu vou...
O mar pode me salvar, Me livrar desse tormento
Minha lupa preta eu deixei na areia
Meu corte radical eu vou molhar agora, Zero baixa do lado e deixei crescer em cima
Agora Eu sou um Erê nas mãos de Iemanjá, Janaína e o Ibeji
Mãe e filho, Eu e o mar.
(Histórias de um Livro que vem)