13 de Setembro de 1887
É lá pela aurora que Eu vou acordar, Não quero saber de futebol
Nem de cartas antigas, Eu quero ver o arrebol
Eterno sei que não sou, Mas, Passando pela ponte, Me dá uma sensação de eternidade
Principalmente as cinco da manhã, Ou as cinco da tarde
Eu vejo arte no horizonte, Eu sinto a arte lá do vale, Lá ao longe... Por toda parte Eu sou todo instinto
Algumas igrejas me chamam atenção, Assim também como uma breja no balcão
Casas da Cohab, São coisas que me cabe
Cabem no meu peito, Assim como a noite cabe perfeitamente
Eu gosto é da madrugada, Se deixar Eu nem durmo
Nasci pra contemplar e confundir, Não vim pra explicar nada
Eu quero desfrutar, Brincar...
E se a magia deixar, Quero ser paz aos meus vizinhos
De verdade, Desejo luz aos inimigos.
(HISTÓRIAS de um LIVRO que vem)