13 de Setembro de 1887

É lá pela aurora que Eu vou acordar, Não quero saber de futebol

Nem de cartas antigas, Eu quero ver o arrebol

Eterno sei que não sou, Mas, Passando pela ponte, Me dá uma sensação de eternidade

Principalmente as cinco da manhã, Ou as cinco da tarde

Eu vejo arte no horizonte, Eu sinto a arte lá do vale, Lá ao longe... Por toda parte Eu sou todo instinto

Algumas igrejas me chamam atenção, Assim também como uma breja no balcão

Casas da Cohab, São coisas que me cabe

Cabem no meu peito, Assim como a noite cabe perfeitamente

Eu gosto é da madrugada, Se deixar Eu nem durmo

Nasci pra contemplar e confundir, Não vim pra explicar nada

Eu quero desfrutar, Brincar...

E se a magia deixar, Quero ser paz aos meus vizinhos

De verdade, Desejo luz aos inimigos.

(HISTÓRIAS de um LIVRO que vem)

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 13/09/2023
Reeditado em 13/09/2023
Código do texto: T7884312
Classificação de conteúdo: seguro