Gaia não perdoa
Se quizer posso guardar, recordações em um copo d'água?
Só pra ter como derramar, e germinar o meu amor profundo.
Quando a vitória nova chegar, vai ter gente cega e ferida
hão aclamar todo mal do mundo só pra não conviver com tal gente sadia.
Essa tal agonia que cresce junto com meu povo, sufoca na raiz, no joio, é o agrotóxico nestes campos.
E o arrepender só se dá,
depois que o mal já mazelou o mundo que tem fome,
completa o ciclo e queima teu solo,
e planta o que tem de colher.
E se vier a lhe roubar não vai ser um acidente,
pois sou dessa gente famélica,
deste sangue, que vem da terra, bicho-homem!