Onde morre os grandes corações.

Liberdade, ainda que tardia

Os pulsos e tornozelos marcados por correntes

Lá de longe navios negreiros

Espadas, armas e canhões

Enquanto o frio na espinha habitava aqui dentro

O medo, morador antigo de nossos corações

Caravelas da morte

Não foram vistas de longe

E quando demos por si

Espelhos e ouro, eram trocados por almas

Enquanto a oração não existia

Todos eram puros e felizes

Mas o homem foi corrompido pela fé

Então entraram os canhões, ditando as regras

Enquanto cada vez mais a oração se fazia forte

Mais chovia estilhaços de canhões

E quando demos por si

Espelhos e ouro, eram trocados por almas

Quem inventou as cores da tua pele?

Pois dentro de ti o sangue é vermelho igual ao meu.

Quando nossos corações iram bater no mesmo ritmo?

A luz entra nas tuas retinas, iguais nas minhas

E quando poderemos ver um arco ires sobre nossa terra?

E assim torna-las livres?

Quem lhe fez melhor?

Teu dinheiro compra tudo

Menos nossas almas

Mas de mim, nunca terá, nem se quer meu ódio

Mas um abraço bem apertado, pois somos irmãos

Somos filhos da mãe terra.

Que insistimos em maltratar

E nesse momento, não deixarei a violência ser rainha do meu ser.

E digo para as grandes famílias que dominam nossas mentes.

Irei vencer no final.

E quando demos por si

Espelhos e ouro, eram trocados por almas

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 13/10/2023
Código do texto: T7907811
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