(Cantos e Contos de Curiós e Flamencos) Episódio 13

Quem dera minha alma com a tua agora! Sem palavras e sem mentiras, Apenas gestos amáveis

Queria Eu deixar de lado esse vício de retratos, E na quaresma decifrar tua essência

Sei que muitos inimigos virão, Serão todos derrotados

Você e Eu no escuro do meu quarto, E os recalcados do lado de fora

Sábio é aquele que não espera nada de ninguém, Errei em desejar Você

Acabei que deixei fragmentos do meu amor pelos caminhos, E no armário da paixão, Guardei meu coração só pra Ti

Esperei milênios numa casa fria e sem mobília, E o futuro sempre a Deus pertence

Antiga foi a nossa briga, Daqui pra frente quero explorar tua evolução

Tu que és um rio de águas claras e novas, E sempre serás uma cidade em movimento, Eu amo tua metamorfose

Um dia com certeza irei atras dos teus vestígios, Por hoje deixo essa carta

Espero que leia com o coração na mão, Vou postar aqui e esperar teu FEEDBACK

Lá no fundo mesmo não espero nada, Mas...

Lá no fundo da minha alma, Espero sempre tua alma.

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 13/02/2024
Reeditado em 13/02/2024
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