(Cantos e Contos de Curiós e Flamencos) Episódio 41

Tudo que Ela fez, Foi deixar um "Ramo Benzido" em cima do armário de madeira, Lembrei do tempo do porão, Recordei a fase do cortiço, E cheguei a uma breve conclusão, Felicidade não existe, É bem isso!

Meu Ar um dia foi Ela, Fui a Flecha daquele Arco-íris, Fui a Flecha do teu Cupido, Fui a Lenha daquela Fogueira, Fui Protagonista daquela Novela, E no Fio da Meada, Perdi até o Novelo, Busquei Folhas para o teu Chá, Num baita desespero, Me sujei todo de Lama Vermelha, Atravessei um Mar de Silêncio só pra te encontrar, Me perdi na Mata Virgem da Resiliência, Correndo e Gritando o teu Santo Nome, Subi numa Laranjeira, Esperei o Vento trazer a Nossa Estrela, Pulei no Rio de Profunda Infinitude, Por hora, O que brilha é o reflexo do "Metal Rude", Se o tempo não curar, Vou descansar como alguém que não levanta, Irei tocando Viola numa Prece Meio Mantra, Chorando Irei... Dormindo Ficarei... Partindo não Voltarei.

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 25/03/2024
Reeditado em 25/03/2024
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