Amaralina

Amaralina meu amor

Não deixe que eu faça com você

O que vovó fez com vovô

No meio daquela intrínsica

Confusão danada

Onde o choro e a correria

Foi prenúncio das porradas

Que vovó deu em vovô.

E se tudo isso aconteceu

Foi porque vovô parece que morreu.

Mas, vovó que é muito forte e sonhadora

Ainda gosta de carinho e muita trolha,

Mas, acho que vovô se esqueceu...

Será que ele morreu?

Não faça desse caso um caso nosso

Que suportar essa pressão

Amaralina, eu já não posso.

Deixe eu me soltar, me confundir e me encontrar

Que é por aí, antes que eu dê um troço.

Vicente Freire –24/08/1985.