Dizem...

Dizem que eu não sei falar de amor,

Nem de guerra, nem de ódio...

Mas se eu for falar quem vai me ouvir

Já que estão loucos pra partir

Ninguém mais tem medo da morte

Só da vida, sofrida...

Estou só e entregue a minha sorte

Não me entrego aos amores fúteis e intrigas.

É só desejos e sonhos

De glórias, sucesso e paixões...

São tantos os orgulhos bestas

Tão cheios de ilusões.

A sociedade é mesmo tão pobre

De espírito, beleza e compaixão.

Não estendo mais tapete vermelho

Pros nobres, pros trouxas, sem coração.

Ser ou não ser eis a questão

Que cala os inocentes dementes

Se forem todos inocentes sou gente

Sou humano, sou correto, sou o que eu quiser.

Ninguém vai me dizer o que fazer

Nem mandar eu ir me fuder

Porque agora eu sou único

Sou filho, mas não salvo ninguém.

Nem a mim mesmo, mas não desisto.

Me calo, mas digo o problema é de quem?

Sou eu perfeito ou não, mas não mudo.

Eles querem ter o poder de tudo

E eu que nada mando que desdém

Até porque não entendo sua moral, nem o dinheiro...

Nem mesmo o que gosto que me façam eu mando

Mas se eu quiser mando transformar o mundo num puteiro...

Só que mais meia dúzia de

Suas palavras não me convencem,

Não me convencem

Só que...

Nem eu quero convencer ninguém

Eu só quero ir muito mais além

De histórias de revistas e jornais

Tal quais todos os dias são iguais...

O amor é tão bonito

É tão divino

Raphael Campos
Enviado por Raphael Campos em 19/05/2008
Código do texto: T995955
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