Salve os clichês

Salve os clichês! Aquelas frases prontas, repetitivas, pedantes, às vezes faladas em demasia e que são ditas corriqueiramente. São meros vocábulos ou linguagem informal incorporados ao dito popular.

Esse por exemplo: “Nada acontece por acaso”, quer dizer que, caso o acaso se escraviza é porque se permitiu.

Outro dito popular conhecido é: “Não há mal que sempre dure” , desde que você reconheça e não faça por merecer.

Esse vem de uma canção MPB (Música Popular Brega): “Se chorei ou sorri, o importante é que emoções vivi”. Aja choro ou aja sorriso; não se esqueça que tudo passa; até a uva passa.

Esse é outro falado aos quatro ventos: “Deus não te dá um fardo maior que você não possa carregar”, ou seja, sacrifício na terra, galardão no céu e por aí vai!

E o mais simplório de todos: “Antes só do que mal acompanhado”. Solidão amiga do peito, má companhia; inimiga dito e feito. Adote um cão – melhor amigo do homem - Isso também já virou clichê!

* Solicitação para outros clichês.

Interação com os amigos poetas:

- Rosana Zettel -

" Antes tarde, do que nunca", Penso que nunca é tarde, só precisa ser a hora certa.

- Mutável Gambiarreiro -

"A esperança é a última que morre." Não falada nas funerárias.

- Taciana Valença -

"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Haja batida!

- AdriSil -

"Cavalo dado não se olha os dentes" .

Frase dita de forma positiva às dificuldades que passávamos na infância.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 20/01/2023
Reeditado em 20/01/2023
Código do texto: T7699829
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