Mais uma despedida... Mais um adeus... Um novo e... triste adeus aconteceu conosco, apagando do meu rosto o meu alegre sorriso... Sim! Novamente eu voltei a chorar. Hoje recordo, quando nossos olhos se encontraram pela última vez. Eu senti uma dor imensa... Estou só... terrivelmente só... e acompanhada da sua imagem. Fico imaginando mil coisas... mil coisas. Olho ao longe e tento ver você. Recordo nós dois de mãos-dadas correndo no campo cheio de flores... era o paraíso do Amor. Lá, sim, estávamos nós dois abraçados sob a luz das estrelas... E, agora estou... . Sem os teus carinhos. E os teus olhos não olho mais. E... a minha dor é tão grande que recordo tudo em lágrimas. Meus olhos olham tão distante e procuram por você... Meu Amor... faltam os beijos, os carinhos que trocávamos. A sua voz que tantas eu ouvia... falta você. Agora lágrimas quentes rolam no meu rosto. Chamo por você cada momento, cada instante e cada vez sou mais infeliz. Tudo depois daquele triste e novo adeus

 

 

Escrito no interior de uma daquelas separações dentro dos cadernos num tempo em que a moeda brasileira era o cruzeiro e o 1 real era "1 milão", "1 pila". Não há o ano e nem minha assinatura como costumava fazer quando escrevia poemas. Então não sei dizer se fui eu que escrevi de fato, mas como escrevia poemas na aula desde que aprendi escrever pode ser que seja. 

 

 

E fui procurar na internet se havia algo parecido e encontrei isso: só sofrência. 

https://youtu.be/pTa2ZXWUTSI