Velhice

Velhice.

Existem coisas que não tem como a gente escapar delas.

São elas, a morte...a velhice...a dor de amor e as lágrimas que constantemente rolam de nossos rostos.

Com a chegada da idade avançada vem as perdas, perdemos um vizinho...um primo...a mãe e o pai, as vezes até um filho.

Já não temos forças para caminhar até a pracinha, e lá jogar uma partida de dominó com os amigos; não podemos comer frituras e nem fora de hora...até a padaria de esquina que na juventude com dois passos chegávamos nela; com a velhice cada ano que se passa parece que ela vai ficando cada vez mais longe.

O triste da velhice é quando chegamos num momento em que temos que nos despedir daqueles que já não conseguem nos acompanhar, e que de repente precisam se despedir de nós.

Até que é chegada a hora da gente também ter que descansar.

Nesse momento olhamos para trás e vemos as cruzes que ajudamos a fincar nos túmulos de quem amamos...de amigos e parentes que vieram ao mundo...que cumpriram suas missões e partiram.

Essa é a difícil parte da velhice, é ter que ver partir os amigos e guardar a sensação de que estamos cada vez mais sozinhos.

Fazer amigos é umas das coisas mais importantes de nossas vidas, porque com o passar dela...eles vão se despedindo da gente, e com a idade adiantada já não temos tempo para por outros em seu lugar.

Devemos fazer amigos porque é menos dolorido chorar por tê-los perdidos...do que ficar triste por nunca ter tido um amigo para abraçar.

Igor Rodrigues Santos.

Poeta Igor Rodrigues Santos
Enviado por Poeta Igor Rodrigues Santos em 13/01/2024
Código do texto: T7975898
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