EU, BISAVÔ...
 
Quem diria? Fui agraciado com o título de bisavô!
Ora, dirão os céticos, nada demais, pois quase todos o serão, um dia. Certo, mas bisavô vivo é bem mais raro, né?
Pois o fato é que no dia 15 de novembro do ano da Graça de 2016, a menina Luiza, mulher do meu neto Cairê, foi levada à maternidade e trouxe à luz o garotão Martim, nascido sob o signo transformador de Escorpião e no exato dia em que Deodoro proclamava a República.
Mesmo sentindo no peito, mais cheio do que o do general, a brutal alegria do acontecimento, comecei logo a procurar paralelos que me permitissem escrever esta mensagem.
O episódio do abandono do regime monárquico, em sí, só me daria a suposição de que o menino poderia ser militar, mas achei pouco e, então, parti para os seus irmão de signo.
Ah, nesse escaninho ele está muitíssimo bem acompanhado!
Nas artes, ele tem um montão: os cantores Fábio Jr, Paulinho da Viola, Milton Nascimento; os atores Herson Capri, Diego Vilela, Lázaro Ramos, Marieta Severo e Leonardo DiCaprio; nos esportes Pelé, Maradona e Luiz Figo; na ciência Darwin, Marie
Curie, Edson e Galileu; nas finanças Bill Gates e Eike Batista; os pintores Cezanne  e Manet e, como toda a roseira tem espinhos, o político Lula da Silva.

Para mim, bisavô corujão, que só almeja felicidades para seu Martim, a impressão mais marcante nesse feliz dia foi o fato de que, após 3 dias de chuva ininterrupta, inclusive até a manhã do dia 15, o tempo mudou repentinamente e um brilhante sol iluminou tudo sob um céu de esplêndido azul, pontilhado de alvas nuvens. Nesse momento nascia o menino Martim, para alegria nossa. Por tudo isso eu digo a ele, com ternura -  “Menino, isso foi um ótimo presságio que junto ao apoio daquele monte de padrinhos que citei, vai fazer tudo dar certo!”
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paulo rego
Enviado por paulo rego em 16/11/2016
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