O QUE É DO OUTRO NÃO NOS PERTENCE! NEM OS SENTIMENTOS.

Vendo hoje uma situação passada por uma amiga, fiquei pensando sobre os sentimentos que temos, muitas vezes, diante do que os outros sentem a nosso respeito.

Algumas pessoas tem verdadeiro pavor de mostrar o quanto estão felizes, pois sentem medo da inveja. Outras temem a piedade quando estão frágeis e enfrentando problemas, por isso se fazem sempre de fortes e bem resolvidas.

E dessa forma, vamos vivendo em uma sociedade acovardada pelo outro, como se não bastasse o que já sofremos com a violência real, entre assaltos, assassinatos, etc

Cuidar de nosso interior dá muito trabalho e toma muito do nosso tempo, se quisermos realmente fazer um bom trabalho. Não dá para nos ocuparmos de nossas reformas íntimas se ficamos constantemente ocupados com os outros.

Nossa formação como pessoa não termina na adolescência como muitos podem imaginar. Cada dia é um novo aprendizado e a vida está sempre nos surpreendendo, criando muitas oportunidades para nos tornarmos melhores.

E nessa caminhada, o que o outro pensa sobre nós, se sente inveja de nossa felicidade e de nossas conquistas, é um problema exclusivamente dele, que pouco tempo tem gasto com si mesmo. Ao invés de invejar as conquistas alheias, deveria estar se ocupando com suas próprias lutas e fracassos...ou sucessos.

Não temos que temer a inveja alheia, porque se mantivermos nossa essência no bem, conectada a boas energias, esse sentimento só fará algum mal a quem o sente. A inveja alheia não nos roubará a felicidade. Por isso, não há o que temer.

Por outro lado, nem sempre a inveja é algo negativo, assim como a raiva também não é, contrariando alguns conceitos circulantes por aí. O ponto fundamental nessa questão desses sentimentos, é o direcionamento que se dá a eles.

A inveja não é negativa se ao observar o outro, feliz e realizado, a pessoa direcionar seus objetivos, não para tirar ou desejar que o outro perca o que conquistou, mas sim, para ter impulso de trabalhar para alcançar seus próprios desejos.

A raiva pode ser a energia para uma ação benéfica, uma motivação para que se saia da zona de conforto buscando ação positiva.

Esses sentimentos, tidos como negativos, só o são se levarem a atitudes de agressão, seja de que forma for, a si mesmo e ao próximo.

São conceitos criados em algum momento de nossa história, por alguém ou “alguéns” com o objetivo de amedrontar e fragilizar o ser humano, criando-lhe a culpa conveniente para objetivos não muito nobres.

Portanto, o que os outros sentem à nosso respeito, pertence à eles, que serão responsáveis por administrar esses sentimentos e fazer bom uso deles buscando um aprimoramento de sua estrutura interna.

Claro que, em algumas situações que nos apresente algum perigo real, temos que tomar nossas providências para defendermos nossa integridade física e moral.

Afora isso, vamos viver felizes, trabalhando pelo nosso crescimento em todas as áreas que desejarmos, pessoal e profissional.

A vida é um grande presente! Vamos aproveitá-lo cuidando de nós mesmos, pois só atingindo o equilíbrio necessário e possível, podemos tentar levar o bem ao próximo. Não nascemos santos e se um dia chegarmos a sê-lo...certamente não estaremos mais aqui.

Somos apenas aprendizes, seres imperfeitos em busca de uma vida plena, através de erros e acertos.

O que os outros sentem...pertence à eles. Não temos nada com isso!

Muita alegria, Luz e Paz para todos, com amor no coração, força e coragem para vencer, e vamo que vamo em busca da nossa felicidade. É para isso que estamos aqui.