FELICIDADE E INFELICIDADE

A natureza da felicidade é efêmera, Portanto não é prudente se viciar nela. A razão, senhora suprema das verdades, alerta-nos sobre os ciclos que a vida nos impõe. Sendo assim devemos arregaçar as mangas e trabalhar pela felicidade, mas não podemos nos esquecer que o imponderável faz parte da vida e ele pode ser o vetor de momentos de infelicidade, sim momentos, porque assim como a tão almejada felicidade, a malfadada infelicidade também é passageira. Não se pode afogar-se em suas águas tenebrosas sem antes lutar até a última força que lhe resta.

Quem está feliz hoje pode, diante de algum obstáculo que a vida nos apresenta, sentir a dor do terrível aperto que se sente no coração, mas neste momento devemos nos apegar a um poder sobrenatural que Deus plantou dentro de todos os seres humanos, a fé; sim a fé! Alguns ficam completamente descrentes diante das calamidades da vida e, assim se põem a praguejarem, achando que Ele lhes virou as costas, mas não, isso jamais acontece, pois Deus tudo criou e sabe o que cada ser precisa para evoluir. Sendo assim, não há fé sem que haja momentos de desespero, hora em que se dispara esse mecanismo sagrado latente na alma do sofredor. E assim, o indivíduo protegido e fortalecido na sua força interior, uma dádiva divina, consegue enxergar o caminho da superação.

A felicidade só é efêmera porque ainda não compreendemos como Deus interage conosco. Tudo é perfeito, mas somos imperfeitos e por isso sofremos, nos alegramos, voltamos a experimentar momentos de amargura, enfim, assim caminhamos rumo a um patamar superior onde o caminho é individual para cada um.

ISAÍAS RODRIGUES DE OLIVEIRA, 05/01/2014