SEM MEDO DE SER FELIZ (127)

SEM MEDO DE SER FELIZ (127)

Enquanto a vida passa, observamos as oportunidades, contemplando o Universo magnificente de Deus.

Cada momento... uma chance de agradecer, de servir, de aceitar, de perdoar, de amar e de realizar virtudes.

Ainda que, haja circunstâncias... obstáculos... temos que levar a sério nossa tarefa de empregar nossos valores em benefício de nossos irmãos. A esfera maior de toda a nossa mística espiritualidade é a união, o perdão e o amor.

Fora dessa realidade, negamos a Deus e nos distanciamos do nosso verdadeiro propósito.

A vida é uma arte difícil, completa em beleza e com algumas barreiras e tudo deve ser usado harmoniosamente e visualizado pelo ângulo do positivismo.

Nossa história deve ser construída de verdade, de apoio mútuo e de firmeza de caráter.

Muitas vezes falamos que amamos a Deus e quando a nossa hora chega... o parasita da inveja, do orgulho, da ira, da luxúria, da preguiça, do ciúme, da vaidade, do materialismo desenfreado, da avareza, do egoísmo, das paixões do mundo não nos deixa participar do banquete divino.

Tivemos uma existência toda pela frente e fechamos a mente, para o reino de Deus. Deixamos de ser gentil, porque pensamos que o poço se esgotaria, diante de tanta cortesia.

Apenas era necessário: abrir o coração na autodisciplina do amor e com imensa gratidão, movimentar no palco da vida o abraço, a solidariedade, a grandeza do perdão e a intenção de dias melhores para todos.

Porém, a ignorância se fez maior e o papel do fraco assumiu o comando na hora da interpretação dos créditos.

A vida possui o mesmo espelho. Eu e o outro somos "um". Quando vivemos uma falsificação do amor, nosso egoísmo atingiu um nível elevado de dependência e fica complicado viver numa atmosfera de paz.

Porque agimos como se fôssemos corretos, o outro é que necessita de ajustes, mas estamos desenterrando o passado e vivendo criando um futuro incerto.

É preciso ver que as diferenças entre irmãos vivem e se alimentam no íntimo dos corações. Não é pela cor, pela etnia, pela cultura, pela razão social e nem pelo nível de compreensão. A desigualdade em si é uma doença, causada pela falta de Deus.

E todos querem a felicidade. Porém, sua filosofia está ameaçada de ser varrida pelos falsos conceitos.

Santo Agostinho esclarece esse tema: "Senhor, criastes-nos para Vós e nosso coração permanece inquieto até repousar em Vós".

Isso basta, porque diz muito sobre a nossa verdadeira conversão.

Como ser feliz, se nosso coração resiste ao irmão que vemos?

Fechado em si mesmo, não vamos adiante. Nossa evolução se dá quando elaboramos uma síntese viva de harmonia com todos os seres.

Se houver entre nós um só dilema... dissonâncias... conflitos... isso explica a aparência externa e interna da falta de equilíbrio.

Quando tudo estiver sobre o prisma da paz, não haverá limites para a generosidade divina.

Foi para isso que Deus nos criou e sacrificou seu único filho.

Eis a chave para a significação mais profunda da vida e o excepcional meio para vivermos santificados!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 25/01/2015
Reeditado em 29/08/2022
Código do texto: T5113691
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