AMENIZANDO NOSSAS DORES

AMENIZANDO NOSSAS DORES

Sá de Freitas

Logo de início, precisamos entender que as dores existiram, existem e existirão sempre, pois se fazem necessárias à evolução e aos resgates de débitos para todos nós. Todavia, podemos amenizá-las e até mesmo nos livrarmos de algumas, se forem frutos do nosso comportamento e das nossas ações.

Quando estivermos sofrendo alguma dor física, íntima ou até mesmo passando por alguma dificuldade financeira, tenhamos fé em Deus e em nós mesmos para lutarmos contra ela. Contudo, devemo-nos lembrar de que: “ à retaguarda de um efeito, sempre existe uma causa”. Devido a esse fato e para tentarmos descobrir a causa que gerou a dor, devemos mergulhar fundo no imo do nosso ser e ativarmos a memória para uma análise profunda dos nossos atos e o uso que fazemos das palavras e dos pensamentos, em relação às pessoas que nos cercam e, principalmente, em relação às que se encontram ausentes, sem condições de defesa.

Todos nós, sem exceção, estamos sujeitos a erros, porque neste mundo de Expiações e de Provas, a nossa evolução espiritual ou em qualquer campo de atividade, é bastante restrita se comparada com as dos seres que habitam outros Planos, neste Universo imensurável onde a Terra é apenas um pontinho no mapa da Criação. O único Ser perfeito e infalível que pisou a Terra para nos ajudar, foi JESUS. Portanto não houve, não há e não haverá infalibilidade em mais ninguém.

Mas o nosso objetivo aqui, é tentarmos amenizar as nossas dores e, por isso, vamos lá: no princípio falamos de nossos atos e ações, e assim, entre os BONS ATOS que praticamos está o da CARIDADE que, sem dúvida, é o principal. Não é fácil praticarmos esse ato tão nobre e abençoado, mas precisamos tentar, pois “SEM CARIDADE não haverá SALVAÇÃO”.

Mas onde ela se encontra? No pedaço de pão que damos aos que tem fome? Nas vestes que ofertamos aos que dela necessitam? No calçado que entregamos aos que andam sem? Nas moedas que não negamos às mãos estendidas? Nos medicamentos que compramos aos que não tem condições para adquiri-los, ou ainda, no cobertor que damos ao que se expõe ao rigoroso Inverno? Sem dúvida! Em todos esses atos reina a CARIDADE. Contudo, ela só estará completa se lhe acrescentarmos outros, que chamaremos aqui de: ”Atos morais”. Por que atos morais? Porque nascem do nosso moral cristão. Em primeiro lugar, não devemos apontar erros em nossos semelhantes, antes de conscientizarmo-nos dos nossos; devemos ouvir com paciência e atenção quando uma pessoa nos procura para se desabafar e, depois de ouvi-la, nosso dever é confortá-la com palavras carregadas de amor; não devemos criticar e nem condenar alguém somente porque pensa e age diferente de nós; calarmo-nos ante as palavras dos mais humildes ou menos cultos, pois delas poderão brotar grandes ensinamentos dos quais necessitamos; fazermo-nos de surdos aos ouvirmos uma palavra irônica que escape da boca de quem gosta de espezinhar, pois essa sua maneira de agir já demonstra a sua necessidade de engrandecer-se, o que revela complexo de inferioridade; devemos sempre orar em benefício dos enfermos; do espírito de quem já deixou esse mundo; dos pobres abandonados; das crianças e idosos esquecidos; dos que estão sendo presas de vícios, de crimes e, por fim, perdoarmos sempre aqueles que nos ofendem. Outros bons atos existem que o nosso coração irá descobrindo conforme formos evoluindo com o estudo e a interpretação certa das Palavras Divinas e, finalmente, é bom lembrarmo-nos de que ao praticarmos a caridade, estaremos sendo caridosos conosco mesmos, de vez que as bênçãos de Deus se multiplicarão em nosso caminho.

Samuel Freitas de Oliveira

Avaré-SP-Brasil

Sá de Freitas
Enviado por Sá de Freitas em 23/03/2015
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