O amor- TURBULÊNCIA DE MINHA VIDA

O amor foi-me uma das causas de ter uma vida turbulenta e agitada. Eu não era um homem galhardo, porem tinha um olhar cheio de força e de magia.

Seria irresponsável enumerar o numero de mulheres,a quem amei, embora não saiba se também fui amado.

Hoje uma parte de minha mente parece mais um mar morto de recordações, apagadas pelo AVC. É como um livro que tivesse varias paginas, uma lacuna, impossibilitando de um contexto continuo e com nexo. É como no final da história faltasse o desfecho.

Com meu AVC foi-se um capitulo inteiro da minha vida e deu-me a conclusão que: a sensações extintas, jamais podei obtê-las.

Ainda bem que não foram apagadas, de minha memória, as minhas aventuras, as travessuras, durante toda a minha trajetória, ainda continuam a fazer parte do meu ignóbil destino.

As minhas musas meigas, solícitas, obedientes e sorridentes.

Eu perdi muitas ilusões e aprendi que nem sempre um adeus significa o fim, mas sim um novo recomeço. O tempo ensinou-me que colocar a vida em risco é viver e que o que faz uma pessoa elevar-se sobre as demais é o talento e a virtude, não a cor.

Aprendi que a dor da perda de um pai, uma mãe, de um ente querido é a força que impulsiona-me e mantém vivo o desejo de sonhar e viver.

O rio só atinge o seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos.

Que a mulher não é objeto sexual nem de posse, merece todo o respeito, o carinho e amor

O egoísmo, o desdém, a calúnia, procura sempre feri quem tem talento e que a verdade é como se fosse uma mensageira do céu.

O AVC foi-me como um punhal que de maneira fria e penetrante, entrou no meu peito e atingiu meu coração, tentando arrancar-me as coisas boas da vida, mas a lembrança viva sempre, trazia a minha memória as horas mais alegres ou tristes de minha caminhada. Lembrando-me que as tristezas eram os fardos reais dos meus dias. –nestes momentos ponho-me alegremente no mundo de quimera, encontro-me com minhas musas e escrevo poesias

Aprendi que a solidão é propícia para todos aqueles que ama digerir suas dores e amarguras em paz. Em fim aprendi a dá valor a vida. Pensem nisto. João Pessoa,-PB,04/02/2017 às 1927 horas Francisco Solange Fonseca

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 04/02/2017
Código do texto: T5902802
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