CONVERSA COM JESUS, O Santo dos Santos! Jesus disse: "- Sede santos porque meu Pai é santo..." Santo do Dia: HOMILIA e LITURGIA católica: "- Dê o ósculo santo nos santos em Corinto..." disse São Paulo.

Doce Coração de Jesus,

que tanto nos amais,

fazei que eu Vos ame

cada vez mais!

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Mãe Virgem das virgens,

Mãe de Deus e Nossa,

Senhora dos Povos,

sem pecado concebida - és a Imaculada Conceição:

agradecemos-te de coração.

Pedimos pelos lares, pelo Brasil, nossos alunos, nossas alunas com problemas de indiferença, comportamentos antiéticos, drogas e prostituição.

Abranda nossos corações para te receber

em nossa casa interior como fez João Evangelista a ordem de Jesus

na Cruz:

" -Eis aí tua Mãe... E a partir daquele instante,

o discípulo Amado

A levou para casa [dele]",

a casa de seu coração

e para a vida da comunidade...

Abençoa e proteja teus filhos contra o mal/maligno.

Dá a cada um de nós uma boa e santa morte,

mas também a graça de uma vida

com Deus

na graça

santificante e atual.

Amém

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CONVERSA COM JESUS

AMIGO DE TODOS OS PECADORES

ARREPENDIDOS

DOS POBRES, DOCE ALIMENTO E PROTEÇÃO.

JESUS ESPERA POR MIM E TI

J B PEREIRA

Jesus, pode ser visto como poeta do Pai Eterno,

filósofo, crítico da cultura

e de sua época...

ante de tudo, Jesus é o Salvador!

Com Jesus = somos vencedores!

Com Jesus, fazemos a diferença!

Com Jesus, nossa fragil humanidade se dissipa para conjugar amor, perdão, compaixão, fidelidade, honestidade, salvação, eternidade...

Ele nos envia seus dons sobrenaturais

ou graças vindas de seu imaculado coração amoro e misericordioso.

Deste coração, brotou nossa esperança no mundo melhor,

ético e fraterno.

Do coração de Jesus, ainda pouco amado pelos homens -

segundo seus santos amigos como Francisco de Assis, Brígida, Margarida Alacoque, Faustina, Paulina, Frei Galvão; Jesus espera nosso amor e correspondência únicas - porque vinda de nós

e como ele nos ama como somos -

possamos amar a Jesus como Jesus é!

Ele é "manso e humilde de coração", em que há e brota

água do Batismo

e o Sangue de um Deus-Homem

apaixonado por cada pessoa e por mim e por ti.

Jesus é manso e humilde de coração porque tem um julgo ou julgamento suave;

carregou nossos pecados a ponto de afirmar categoricamente:

" - Sou Caminho, verdade e vida..." João 14, 6.

" - Sou manso e Humilde de Coração, aqui encontrarás descanso

para vossas almas" e vossos corpos,

"- porque meu julgo é suave"...

- Ó alma pecadora, olha e veja: na Cruz sacrossanta,

Eu te amei, ninguém te amou até agora

e hoje intensamente como Eu!

- Creia: "Eu te amo amo és".

Já paguei tudo: Eu carreguei todos teus pecados e os perdoei, ó pecador ou ó pecadora contritos, meu peso é leve!"

" - Sou manso e Humilde de Coração,

aqui encontrarás descanso para vossas e tuas almas" e vossos e teus corpos,

" - porque meu julgo é suave e meu peso é levíssimo... Experimente!

Tu tens heróis, mitos, lendas...

Acreditas em tantas coisas, mas não em Mim.

Eu sou o Teu Salvador, Amigo eterno e Fiel, Teu Pastor-Rei-Sacerdote, Teu Advogado-Juiz diante do Pai e conto com o Espírito Santo

e minha Mãe, teu Anjo de Guarda

e o santo de teu nome ou onomástico

para atingir e amar teu coração...

- Vá, ama-me, dê-me uma chance ainda de mostrar que te amo...

Não corras de mim, Corras para mim:

- Sou teu Salvador, minhas feridas e tudo suportei por Ti,

- Sou TEU, ÉS MEU, DESDE O BATISMO,

NA HÓSTIA tu ME RECEBES

e NÃO FICAS ENTUSIASMADO COM MEU AMOR POR TI.

- TU corres por tudo,... Teu cantor pop, suas amigas, teus amigos,

tuas canções, teus filmes preferidos.

Corres para mim, Sou Teu Deus e Teu Senhor...

Teu Amigo consolador!

Dei minha vida por ti, na Cruz...

Ainda daria agora mesmo por ti: acreditas, creias, veja, mira, olha minhas chagas, meu peito aberto do qual saiu água do Batismo

com que te batizei, meu sangue no qual te purifiquei para sempre...

- Tu podes confiar em mim mais do que nos teus pais, amigos, professores.

Sabe, por quê?

- Porque Sou Único, antes de mim e depois de mim, ninguém...

ninguém como Eu!

- Sou teu amigo, conheces-Me, leias-Me no Evangelho...

Sigas Me!

Pois a ti venho seguindo desde a eternidade, nasci e morri, ressuscitei e falo como e com tu e os homens, de homem para homem, de ser gente para que sejas gente, amigos e perdão e compaixão:

- Vejas-Me nos outros, nos pequenos, pobres, teus pais, amigos, professores, colegas, mendigos, negros, estrangeiros..

- Eu estou em todo lugar e nos momentos mais oportunos

e inusitados - na sua balada, em casa, na escola, no teu lar...

-Valorizes o teu lar, teus pais, teus educadores, tua profissão, tua vida, foge do mal, aproxime de Mim: Eu Sou a Sabedoria do Céu...

- Tu acreditas nas teorias, no cientificismo, no racionalismo, na dialética, na evolução, em filósofos e não me conheces...

- Não discute comigo, me trata como um ninguém, um desconhecido, um Outsider, um estranho, um inoportuno...

- Tu não me ama, não amas e falas mal de minha igreja, há quanto tempo não entras em uma igreja e capela...

Esqueceste que és batizado, cristão, seguidor de Mim, meu seguidor?

Tu me custaste muito caro, dolorosamente caro, minha Paixão e morte, flagelação, a cruz pesada e toda pisadura e chicotada por Ti - Eu Me deixei que acontecesse, que fizessem tudo de ruim comigo, tudo por ti: queres o que, o que queres mais? Toda minha vida e minha vida no mundo...

Eu tive coragem de falar e morrer por ti...

Morreria, cruentamente, agora mesmo de novo só por ti e tua eterna felicidade comigo, com meu Pai, com os anjos... com teus antepassados fiei a Mim. Aliás, morro todos os dias (incruentamente na Missa Sagrada - isso é Dogma de fé: a Eucaristia é vida imortal, comungue todo dia - se tu puderes estar comigo e eu sempre - todo dia e toda noite - contigo, sem reclamar, silenciosamente esperando por ti no Altar e na Igreja em que foste batizado e onde encontraste meus amigos e o sacerdote...).

Fiz-me Eucaristia!, Pão Vivo do Céu na Terra, no Sacrário - para ver-te e receber-te Comigo jcomo bons e leais amigos, na sagrada Eucaristia ou acolher e acomodar teus pecados em meu bom e suave, meigo e puro, bondoso e manso coração: mas, tu tens andado tão disperso, desmotivado, longe, nem te lembras mais de Mim. Não buscas me encontrar: estudar, ver, enxergar, questionar, conversar de onde e como Sou!

- Eu te ensinei tanta coisa legal, bonita, pura, santa...

nobre e eterna.

Não, Tu estás preferindo seguir outros, outras teorias, nem acreditar em nada, nada sobre Mim e minha doutrina e meus sinais no Evangelho... na Doutrina social da Igreja...

Diz-se que é cético, ateu, não católico praticante, que os padres inventaram essas manias,...

Não vai mais à Igreja e foges de mim a tanto tempo (parece que foi ontem que eu Te vi e conheci... Ias-me ver e consideravas-me teus segredos e pecados, teus sonhos e utopias...

Não tinhas quando criança vergonha e cantavas meu nome, foste até coroinha, amigo meu...: até quando fugirás, ironizarás minha fé e minha igreja, meus padres... tão pecadores como tu és? Por quê?

- Para quê? Para que - se um dia queiras ou não, nos encontraremos -após tua morte para selar seu destino eterno:

* no Céu, onde eu quero que tu estejas se mereceres;

# no inferno: para o qual nunca o quero ver - é o lugar os condenados! E Deus não fez para os mortais e homens e nem para ti...

- Eu não o fiz para ninguém! Não desejo mal a meus amigos, meus conhecidos, a ti nunca quero ver lá no inferno. Não morri por ti em vão?

+ Se fores - para o purgatório - que é uma boa chance de nos vermos

e sermos amigos eternos juntinhos...

Existe sim, o céu, o inferno, o purgatório - está na Bíblia -

é só procurar em teu catecismo católico.

São os NOVÍSSIMOS DO HOMEM.

Veja 2 Macabeus sobre o Purgatório...

Há muita gente, orando por ti, talvez tua mãe , teu pai, teus amigos,

as monjas de um mosteiro, um padre ajoelhado por ti...

um amigo ou uma amiga que ora por ti... Amém. Aleluia!

Eu orei ao meu Pai por ti, para que tu te salves e leves muitos contigo para o bem, para ao amor, para o Paraíso.

- Eu sou com a Trindade Santíssima a Nova Jerusalém, onde o sol não precisa: Deus é o Sol, Eu Sou o Cordeiro de Deus... O Amém! Os santos dos Santos, enquanto os santos lá estão... Veja o Apocalipse.

Eu cumprir tudo que meu Pai pediu: Su o Filho Obediencialíssimo.

Fiz com amor e aprendi por amor aos homens e às mulheres

a ser o Salvador, conforme as Escrituras.

Tive lar e trabalhei como Filho de Maria e o Filho do Carpinteiro José,

O Justo Esposo de Minha Mãe Virgem Maria, segundo as Escrituras.

Vim, vim cumprir tudo dos profetas sobre mim no que estava escrito no livro da Lei e dos Profetas: Sou o maior e o melhor Profeta do Pai...

Pode considerar-me Teu herói ou Mártir da nossa salvação pelo Meu sangue de um Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem encarnado no seio da Virgem por obra do Espírito Santo na História dos homens -

Corpo entre corpos...

O pregador, o Profeta do Reino do Pai Eteno, o Homem Novo, Modelo de "todo homem que vem do homem" porque ser Luz, Pastor, Rei, sacerdote sumamente eterno, o Justo, o Cristo, o Ungido de Deus,

o Messias, "o Cordeiro que tira o pecado do mundo", o Alfa ou o Amém; o Ômega ou o fim ou finalidade da criatura diante do Criador Divino,

o Logos Joanino, o "Verbo Dei!", Descendente de David, segundo

as Escrituras ou a Bíblia.

Jesus é o Herói da vida de Fé e da interioridade agradável a Deus,

na justiça, pureza, bondade...

Morto e Ressuscitado por nós e por nosso amor, por ti - Porta estreita do Céu... O Prometido das Escrituras... O Pai do Século Futuro como Príncipe da Paz e da Esperança Eternamente única e irrefutável.

Biblica, teologica, mistica e epicamente - Jesus Cristo nos encanta

pela sua vida e sua obra os Evangelhos -

veja os santos livros e as cartas no Novo Testamento -

o que dizem e registraram sobre Jesus e seus sinais.

Seus sinais e suas palavras ganharam - conquistaram mundo agora

e as almas e curaram corpos - resgataram almas - mudaram rumos

de pessoas pelo seu amor puro e justo -

Jesus é o Parceiro silencioso e poderosamente

(in)visível na vida de muitas pessoas.

Veja os milagres!

Os santos e místicos, os mártires e multidões de seguidores

em seu Nome fundaram tendências, religiões, escreveram obras,

deram suas vidas - tudo abandonaram pela sua Novidade evangelicalmente católica para fazer a diferença nas comunidades, missões, lares, sociedade...

Nada se compara a Jesus: incomparavelmente único e humildemente

o Porto Seguro de nossa Alma - a Nova Arca da Aliança no seu sangue...

- Senhor das vidas em que Nele depositaram seu sentido e sua proteção. Tudo suportaram com e por Jesus, sua Fortaleza...

Muitas pessoas consagraram e foram fieis a Jesus ao longo da vida

e na hora da morte como mártires, confessores, doutores da Igreja,

os Padres da Igreja na Patrologia ou Patrística...

Não houve fotografia para registrar seu rosto. Porque ainda não havia sido inventada (só no século XIX).

Alguns veem seu rosto no Sudário...

Mas, é o Rosto mais difundido no mundo em telas, quadros, cenários...

filmes e pinturas...

Aparições e visões de muitos se constataram ou se deliciaram com

esse perfil ou Rosto divinamente humano: o rosto de Deus,

o perfil visível do Homem-Deus. Face humana de Deus invisível

= rosto humano de Deus.

Alguns assumiram à dianteira da história... Muitos e/ou poucos...

fizeram diferença pela personalidade, perfil, carismas, elegância, teorias, práxis revolucionária, ousadia, criatividade, invenções, militância, pregação, exemplo, diferença de posturas e opiniões contra os donos do poder ou sua ideologia ou a favor dos escorraçados.

A história pode ser contada pelos poderosos ou pelos derrotados.

Podemos fazer o voo panorâmico por cima ou uma radiografia

ou ultrassonográfica ou pan-ótica da narrativa da história

a partir dos movimentos sociais e caudilhos e insurrectos.

Walter Benjamin fala de um olhar - "a contrapelo" -

das dialéticas históricas e do silenciamento dos vencidos...

O silêncio grita ainda! .... mesmo que os vencidos com olhar caído

ou revolto possam não querer falar ou emudecerem

ou não querem ser emudecidos.

O silêncio é eloquente! - disse Barthes.

Ao longo da história e das culturas, pode-se afirmar o primado do líder, do caudilho e dos promotores dos valores de cada povo.

Reis, sacerdotes, chefes tribais, Patriarcas, Matriarcas, nomeados

e conclamados ou ungidos por estirpes e multidões...

Eles fizeram diferença pelos dons e carismas e exerceram o poder

e representaram as suas comunidades.

Rabone ou Mestre,

Jesus, o Filho de Deus,

marcou a História.

Vemos a linha do tempo como divisor de águas: antes e depois Cristo.

Cristo é o ungido, escolhido, o Messias, o Mestre, o Kyrios = Senhor, Salvador=Jesus, Pastor do Pequeno Resto de Israel Fiel,

evocado pelas multidões e pobres, pescadores e marginalizados - igualmente admirado e seguido por Sultões, príncipes, letrados, monges..

E ainda há chance de sermos amigos, eu e tu, entre mim e ti, há ainda um modo de se aproximar, queiras então fazer tua parte e vir ao meu encontro e tu te saberás que em Mim há todo saber=saber de salvação, bondade, compaixão, pureza, amor sincero, respeito por ti e dedicação total e contumaz à sua salvação eterna. Não percas esta chance de que u te ame e te ame bem profundamente.

-Sou mais íntimo que teu íntimo, escreveu sobre o Amor - Santo Agostinho.

Amas-me e tu te serás Livre para sempre... E eu te serei teu amigo incondicionalmente único e leal, fiel e amorosamente puro e comigo serás Filho junto de Deus para sempre. Amém.

Deixa-me ser então, teu único e mais famoso Herói!

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16

AGO

2018

Santo Estevão da Hungria, devoto de Nossa Senhora A+A-

Santo Estevão da Hungria, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma

A grande alegria de Deus é ver os Seus projetos realizados na vida de Seus filhos, sendo assim os santos não foram aqueles que não tinham defeitos, mas pessoas pecadoras que se abriram e cooperaram com a obra do Espírito Santo em suas vidas. O santo de hoje, nascido no ano de 979, foi filho do primeiro duque húngaro convertido ao Cristianismo através da pregação de Santo Adalberto, Bispo de Praga.

Voik era o seu nome, até ser batizado na adolescência, recebendo o nome de Estevão, o primeiro mártir cristão, tendo sempre como guia e mestre o Bispo de Praga. Santo Estevão casou-se com a piedosa e inteligente Gisela, a qual muito lhe ajudou no governo do povo húngaro, já que precisou unificar muitas tribos dispersas e até mesmo bem usar a ação militar para conter oposições internas e externas.

Ele, até entrar no Céu em 1038, não precisou preocupar-se com a evangelização inicial do povo, mas ocupou-se do aprofundamento do seu povo na graça chamada Cristianismo. De todo o coração, alma e espírito, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma, isto sem esquecer de ajudar na formação de uma hierarquia eclesiástica húngara, assim como na construção de igrejas, mosteiros e na propagação da Sã Doutrina Católica e devoção a Nossa Senhora.

Santo Estevão, por ser “o primeiro Rei que consagrou a sua nação a Nossa Senhora”, tem uma estátua na Basílica de Nossa Senhora de Fátima e um vitral na capela do Calvário húngaro.

Santo Estevão da Hungria, rogai por nós!

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agosto 10, 2009

São Roque

Protetor contra pestes e epidemias

16 de agosto

“... Olho para direita e vejo: não há ninguém que cuide de mim. Não existe para mim um refúgio ninguém que se interesse pela minha vida, eu vos chamo Senhor, vós sois meu refúgio, sois meu quinhão na terra dos vivos. Atendei o meu clamor...” (Salmo 141, 5-7)

Montpellier, na França, foi no ano de 1295, cenário e berço do nascimento de um de seus mais ilustres filhos; Roque! O nobre Fidalgo João e sua esposa Libéria, aguardavam com ansiedade a chegada dessa criança, era afinal, uma benção desejada.

Roque foi levado a pia Batismal, já nos primeiros dias de vida; sua mãe Libéria, era mulher virtuosa, mulher de fé e piedosa, que via naquele frágil bebê, um sinal de amor de Deus.

O pequeno Roque teve uma educação primorosa, estudou nos melhores colégios e herdou de sua mãe os mais vivos sentimentos de fé, e vida de oração.

Quando completou vinte anos, foi duramente provado com a morte repentina de seus pais, vendo-se sozinho e com uma herança invejável, sentiu em seu coração um forte apelo ao despojamento. Dispos de todos os seus bens móveis em favor dos mais necessitados e os imóveis foram entregues aos cuidados de seu tio; Roque em condições de pobre peregrino, dirigiu-se a Roma.

Quando Roque chegou a Aguapendente, na Toscana, um terrível epidemia (Peste Negra) se alastrava, e nosso jovem peregrino ofereceu-se prontamente para tratar dos doentes que lotavam as enfermarias dos hospitais.

De Aguapendente seguiu para Caesena e Rimini, por toda parte onde chegava o jovem Roque, via-se desaparecer a terrível epidemia, como que a fugir do Santo.

Foi em Roma que a caridade de Roque achou um novo campo de ação, dedicando-se durante 3 anos, ao tratamento dos pobres e abandonados doentes. Depois voltou aos lugares onde já tinha estado, e seu zêlo escolhia entre os mais doentes, mais abonados, sempre nutrindo o desejo ardente de poder oferecer a Deus o sacrifício da vida.

Por vária vezes foi provado pela doença e em todas, o Senhor conservou-lhe a vida, no que todos reconheceram uma especial proteção Divina.

Na Itália, Roque conheceu o carisma franciscano e fez votos na Ordem Terceira, como irmão penitente.

Restabelecidas as forças, Roque seguiu para Piacenza, onde a Peste dizimava a população. Com uma abnegação, que lhe era peculiar, dedicou-se ao serviço de enfermeiro no hospital, sendo também atingido pelo terrível mal. Após um sono profundo, foi acometido duma febre violenta e atormentado por uma dor fortíssima na perna esquerda, causando-lhe uma terrivel chaga.

Roque aceitou a doença, como uma Graça Divina, as dores chegaram, porém, a tal ponto que fizeram chorar e gritar continuamente.

Em pouco tempo, Roque, viu-se abandonado e desprezado por todos, decidiu em seu coração, não se tornar um peso para ninguém. Com muito custo arrastou-se até um bosque e lá acomodou-se em uma cabana abandonada.

Confiando no Senhor e entregando-se a sua Divina Providência, Roque experimentou o amor de Deus, que todos os dias enviava um cão para alimentá-lo, trazendo um pão tirado da mesa do Fidalgo Gottardo.

Certa manhã Gottardo, observando as atitudes do cão, resolveu segui-lo e qual não foi sua surpresa ao encontra-lo na choupana em companhia de Roque. Assim todos descobriram o paradeiro do Santo.

Gottardo ficou algum tempo em companhia de Roque e este, sentindo-se restabelecido de sua forças decidiu voltar para sua terra natal.

A França, por aquele tempo, estava em guerra, e assim se explica que Roque, lá chegando fosse tomado por espião.

O sofrimento e a dor tinham deixado marcas significativas em seu rosto, em seu corpo, que até o próprio Tio, que era o juiz da cidade, não o reconheceu e condenou-o à prisão.

Toda essa humilhação, Roque aceitou sem protesto algum, e todas as injustiças sofridas, ofereceu por amor a Jesus e pela conversão dos pecadores.

Por cinco anos permanceu encarcerado sem que ninguém o reconhecesse foi acometido por uma grave e terminal enfermidade, lá no cárcere recebeu os Santos Sacramentos.

Confessou sua identidade ao Sacerdote, exalava de seu corpo um suave perfume de santidade que se-espalhou por todo o presídio, Roque com seus 32 anos, entregou sua santa alma ao Senhor humilde e silenciosamente, era o ano de 1327.

(O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuido foi a cura do seu carceireiro, que se chamava Justino e era manco de uma perna. Ao tocar no corpo de Roque, para verificar se estaria morto realemente, sentindo algo estranho percebeu sua perna milagrosamente curada).

Seu sepultamento, foi marcado por muitas honras e grandes milagres, agora reconhecido com nobre filho de Montpelier. Tempos mais tarde seus restos mortais foram transladados para Veneza, onde seus devotos lhe erigiram um belo templo.

Assegura-se que por intercessão de São Roque, muitas cidades foram poupadas da peste, entre elas Constança, na ocasião em que dentro dos muros se lhe reunia o grande concílio, em 1414.

O povo católico sempre nutriu especial confiança em devoção a São Roque e venera-o como padroeiro poderoso contra epidemias.

Será que não está a hora do povo Católico se unir em oração e clamar a intercessão de São Roque, junto ao Senhor, para que a “Gripe A”, seja definitivamente extinta. Devemos sempre acreditar, o Senhor tudo pode.

Para alcançar a vida eterna é necessária a prática da virtude. Em São Roque temos o modelo de homem virtuoso de fato.

Os Santos são setas que nos indicam o caminho que é Jesus, a verdade de Jesus e a vida que está em Jesus.

Oração a São Roque

São Roque, que vos dedicastes com todo o amor aos doentes contagiados pela peste, embora também a tenhais contraído, daí-nos paciência no sofrimento e na dor. São Roque, protegei não só a mim, mas também aos meus irmãos e irmãs, livrando-nos das doenças infecciosas. Enquanto eu estiver em condições de me dedicar aos meus irmãos, proponho-me ajuda-los em suas reais necessidades, aliviando um pouco o seu sofrimento. São Roque, abençoai os médicos, fortalecei os enfermeiros e atendentes dos hospitais e defendei a todos da doenças e do perigos. Amém.

Hoje, quero agradecer ....

https://marcioreiser.blogspot.com/2009/08/sao-roque.html

https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-roque/161/102/

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Visão do inferno e do purgatório dos santos católicos. "Sem mim, nada podeis fazer" de bem e de graça e na graça...

"Vigiai... Jesus virá como um ladrão... Que adiante ao mundo conquistar, se perder a sua alma... sua salvação... "

Oremos por nós e pela salvação de nossas famílias e amigos... perdoemos os adversários e inimigos... Jesus, livrai-nos do inimigo maligno. Amém.

Sejamos evangelizadores. 300 anos da aparição de Nossa Senhora em Aparecida.

Concedei-nos, Jesus, viver segundo o Evangelho e morrer segundo sua santa vontade. Amém.

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Visão do Inferno segundo o Diário de Santa Faustina

https://www.youtube.com/watch?v=wvNGeTbjtJ4

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SONHOS DE DOM BOSCO - PURGATÓRIO

https://www.youtube.com/watch?v=tjsklwBewR8

http://sol.cdb.br/func/Sonhos%20de%20Dom%20Bosco%20-%20Parte%20I.pdf

O Sonho de Dom Bosco - Parte 3 - Purgatório

PurgatórioOntem à noite, meus caros filhos, havia-me deitado e, não conseguindo adormecer logo, estava pensando na natureza e no modo de existir da alma; como ela era feita; de que modo poderia encontrar-se e falar na outra vida, estando separada do corpo; como faria para trasladar-se de um lugar a outro; como nos poderemos conhecer uns aos outros depois de mortos, não sendo senão puros espíritos. E quanto mais pensava nessas coisas, mais obscuro me parecia tal mistério.

Enquanto divagava por essas idéias e outras semelhantes, adormeci, e me pareceu que estava na estrada que conduz a ... (e nomeou a cidade) e que caminhava naquela direção. Andei durante algum tempo, atravessei lugares para mim desconhecidos, até que, em certo momento, ouvi que alguém chamava pelo nome. Era a voz de uma pessoa parada na estrada.

- Vem comigo – disse – e poderás ver logo o que desejas!

Obedeci imediatamente. Mas a tal pessoa andava com a rapidez do pensamento, e eu no mesmo passo que meu guia. Andávamos de maneira tal que nossos pés nem tocavam o solo. Chegados por fim a uma certa região que eu desconhecia, o guia parou. Erguia-se sobre uma preeminência do terreno um magnífico palácio de construção admirável. Não sabia onde estava, nem sobre que montanha; nem me recordo mais se estava realmente sobre uma montanha ou se estava no ar, sobre nuvens. Era inacessível e não se via caminho algum para poder chegar até ele. Suas portas eram de considerável altura.

- Sobe a esse palácio – me disse o guia.

- Como vou fazer? – observei eu – como fazer para subir? Aqui por baixo não há entrada, e não tenho asas.

- Entra! – replicou ele com autoridade. E, vendo que eu não me movia, disse:

- Faz como eu: levanta os braços com boa vontade e subirás. Vem comigo.

E assim dizendo, levantou ao alto as mãos, dirigindo-as para o céu. Eu também abri os braços, e me senti num só instante alçado pelos ares como uma nuvenzinha. Eis que chego aos umbrais do palácio. O guia me acompanhara até lá.

- Que há aqui dentro? – perguntei.

- Entra, visita-o e verás. No fundo, num salão, encontrarás quem te ensinará.

E desapareceu, ficando eu só, como guia de mim mesmo.

Entrei no pórtico, subi as escadas e cheguei a um salão verdadeiramente régio. Percorri salas espaçosas, aposentos riquíssimos de ornamentos e longos corredores. Caminhava com velocidade acima da natural.

Cada sala brilhava com magnificência de tesouros espantosos, e naquela velocidade percorri tantos aposentos que me foi impossível contá-los.

Mas uma coisa era mais admirável: para correr com a rapidez do vento, eu não movia os pés; suspenso no ar com as pernas juntas, deslizava sem esforço como sobre um cristal, mas sem tocar o pavimento.

Passando assim de um aposento a outro, vi finalmente no fundo de um corredor uma porta. Entrei e me encontrei num salão grande, que superava em magnificência a todos os demais. No fundo dele, sobre uma cadeira de espaldar alto, avistei um Bispo, majestosamente sentado, em posição de quem se prepara para dar audiência. Aproximei-me com respeito e fiquei admiradíssimo por reconhecer naquele prelado um íntimo amigo meu, Era Dom ... (e disse o nome), Bispo de ..., falecido havia dois anos. Parecia nada sofrer. Seu aspecto era radiante, afetuoso e de tão grande beleza que nem sequer poderia exprimir.

- Oh! Senhor Bispo, vós por aqui? – perguntei, com grande alegria.

- Não me vê? – respondeu o Bispo.

- Mas, como isso? Ainda estais vivo? Não morrestes?

- Sim, morri.

- Se morrestes, como é que estais sentado aqui tão radiante e satisfeito? Se ainda estais vivo, por caridade, esclarecei-me: na diocese de ... há já um outro Bispo, Dom ..., em vosso lugar. Como é que se esclarece essa confusão?

- Esteja tranqüilo; não se preocupe que já estou morto...

- Ainda bem que já está um outro em vosso lugar.

- Sei disso. E o Sr., Dom Bosco, está vivo ou está morto?

- Eu estou vivo. Não vedes que estou aqui em corpo e alma?

- Aqui não se pode vir com o corpo.

- Mas, sem embargo, aqui estou.

- É o que lhe parece; mas não é assim...

Eu me apressava em falar-lhe, fazendo perguntas e mais perguntas, sem receber resposta alguma.

- Como pode ser que eu, que estou vivo, esteja aqui convosco, Senhor Bispo, que já morrestes?

Tinha medo de que o Bispo desaparecesse, pelo que lhe roguei:

- Senhor Bispo, por caridade, não me deixeis. Necessito saber muitas coisas. Dizei-me, Senhor Bispo, salvastes vossa alma?

O Bispo, vendo-me tão ansioso, disse: - Não se aflija tanto e fique calmo, que não fugirei. Pode falar.

- Dizei-me, Senhor Bispo, estais salvo?

- Olhe-me; observe como estou robusto, cheio de louçania e brilho.

Seu aspecto me dava realmente a certeza de que estava salvo; mas, não me contentando com essa impressão, repliquei:

- Dizei-me se estais salvo, sim ou não.

- Sim, estou em lugar de salvação.

- Mas já estais no Paraíso, gozando do Senhor? ou no Purgatório?

- Estou em lugar de salvação, mas ainda não vi a Deus e ainda necessito de que reze por mim.

- E quanto tempo ainda devereis estar no Purgatório?

- Olhe aqui e leia! – disse, apresentando-me uma folha de papel.

Tomei na mão o papel; observei atentamente, mas, nada vendo escrito, disse-lhe:

- Nada vejo!

- Veja bem o que nele está escrito e leia!

- Já olhei com atenção e estou olhando novamente, mas nada posso ler porque nada há escrito aqui.

- Veja com mais atenção!

- Vejo um papel com floreados vermelhos, azuis, verdes, cor de violeta, mas não encontro letra alguma.

- São algarismos.

- Não vejo letras nem números.

O Bispo olhou o papel que eu tinha nas mãos e disse:

- Já sei porque o Sr. não vê nada; vire o papel ao contrário.

Examinei a folha com maior atenção, virei-a de to dos os lados; mas nem de um lado nem do outro nada consegui ler. Somente me pareceu ver, entre uma infinidade de traços e desenhos, o número 2.

- O Sr., Dom Bosco, sabe por que é necessário ler ao contrário? – continuou o Bispo – É porque os juízos do Senhor são completamente distintos dos do mundo. O que os homens julgam sabedoria é tolice aos olhos de Deus.

Não tive coragem de insistir para que explicasse mais claramente, e disse:

- Senhor Bispo, não vos afasteis; quero perguntar-vos mais coisas.

- Pois pergunte, que lhe escuto.

- Eu me salvarei?

- Deve ter esperança nisso.

- Não me façais sofrer; dizei-me logo se me sal varei.

- Não sei.

- Pelo menos dizei-me se estou na graça de Deus.

- Não sei.

- E meus meninos, salvar-se-ão?

- Não sei.

- Mas, por favor, dizei-me, estou implorando.

- O Sr. estudou Teologia e portanto pode saber, pode dar-se a esposta a si mesmo.

- Mas, como? Estais em lugar de salvação e ignorais essas coisas?

- O Senhor as dá a conhecer a quem quer; e quando quer que elas sejam comunicadas, dá ordem e permissão para tal. A não ser assim, ninguém pode comunicá-lo aos que ainda vivem.

Eu me achava nervoso, na impaciência de fazer mais perguntas, e as fazia apressadamente, com temor de que o Senhor Bispo se retirasse.

- Dizei-me algo para transmitir de vossa parte aos meus meninos.

- O Sr. sabe tanto quanto eu o que devem fazer. Tendes a Igreja, o Evangelho e as outras Escrituras que tudo vos dizem. Diga-lhes que salvem suas almas, pois tudo o mais de nada serve.

- Já sabemos que devemos salvar a alma. Mas, que devemos fazer para salvá-la? Dê-me alguma recomendação especial para poder salvá-la, e que nos faça recordar de vós. Eu o repetirei aos meus rapazes em vosso nome.

- Diga-lhes que sejam bons e sejam obedientes.

- Quem é que não sabe essas coisas?

- Diga-lhes que sejam puros e que rezem.

- Mas, explicai-vos em termos mais concretos.

- Diga-lhes que se confessem com freqüência e façam boas confissões.

- Alguma outra coisa ainda mais concreta...

- Direi, já que quer. Diga-lhes que têm diante dos olhos uma neblina, e que quando alguém chega a vê-la já está muito adiantada. Que afastem essa neblina, como se lê nos Salmos: Nubem dissipa.

- Que neblina é essa?

- São todas as coisas mundanas, que impedem de ver as coisas celestiais como de fato são.

- E que devem fazer para afastar essa neblina?

- Considerem o mundo exatamente como ele é: Mundus totus in maligno positus est [mundo está todo posto no maligno]; e então salvarão a alma. Que não se deixem enganar pelas aparências do mundo. Os jovens crêem que os prazeres, as alegrias, as amizades do mundo, podem fazê-los felizes e, portanto, não esperam se não o momento de poder gozar desses prazeres. Mas recordem-se de que tudo é vaidade e aflição de espírito, e tomem o hábito de ver as coisas do mundo não como elas parecem, mas como realmente são.

- E essa neblina, como é principalmente produzida?

- Assim como a virtude que mais brilha no paraíso é a pureza, assim a obscuridade e a neblina são produzidas principalmente pelo pecado de imodéstia e impureza. É como uma negra nuvem densíssima que tolda a visão e impede os jovens de verem o precipício rumo ao qual caminham. Diga-lhes, portanto, que conservem zelosamente a virtude da pureza, porque os que a possuem florebunt sicut lilium in civitate Dei [florescerão como o lírio na cidade de Deus].

- E que se requer para conservar a pureza? Dizei-me, e o direi aos meus caros jovens de vossa parte.

- Recolhimento, obediência, fuga do ócio e oração.

- E que mais?

- Oração, fuga do ócio, obediência e recolhimento.

- Nada mais?

- Obediência, recolhimento, oração e fuga do ócio. Recomende-lhes estas coisas, que elas são suficientes.

Teria querido perguntar-lhe muitas coisas mais, porém não me vinham à lembrança. Assim é que, mal o Bispo terminou de falar, impaciente para vos transmitir aqueles avisos deixei apressadamente o salão e corri para o Oratório. Voava com a rapidez do vento, e num instante encontrei-me na porta de casa. Mas, ao chegar, parei e pensei:

- Por que não permaneci mais tempo com o Senhor Bispo de... Teria conseguido ainda melhores esclarecimentos. Fiz mal em deixar escapar uma ocasião tão boa. Teria aprendido muitas coisas interessantes.

E imediatamente voltei atrás com a mesma rapidez com que tinha vindo, temeroso de não mais encontrar o Senhor Bispo. Entrei novamente no palácio e no salão.

Mas, que mudança se havia operado em poucos instantes! O Bispo, pálido como cera, estava estendido sobre um leito e parecia um cadáver; em seus olhos brilhavam ainda suas últimas lágrimas; estava em agonia. Só pelo ligeiro movimento do peito, produzido pelos últimos alentos, se deduzia que ainda estava vivo. Aproximei-me com grande preocupação e perguntei:

- Senhor Bispo, que vos aconteceu?

- Deixe-me! – respondeu com um gemido.

- Teria ainda muitas coisas que vos perguntar.

- Deixe-me só! Sofro imensamente.

- Que posso fazer por vós?

- Reze e deixe-me ir embora!

- Para onde?

- Para onde me conduz a mão onipotente de Deus.

- Mas, Senhor Bispo, rogo-vos que me digais o local.

- Sofro imensamente, deixe-me.

Eu repetia: - Mas ao menos dizei-me: que posso fazer por vós?

-Reze por mim.

-Uma só palavra: tendes algum encargo que eu possa fazer-vos no mundo? Não quereis dizer nada para vosso sucessor?

-Vá ao atual Bispo de... e diga-lhe, de minha par te, tal e tal coisa...

As coisas que me disse não vos interessam, queridos jovens, e por isso as omito.

O Bispo acrescentou:

- Diga também a tais e tais pessoas, tais e tais coisas secretas...

(Também sobre esses recados Dom Bosco se calou. Mas tanto as primeiras quanto as segundas, parece que se referem a avisos e remédios com respeito à sua antiga diocese.)

-Nada mais?

- Diga a seus jovens que eu sempre os quis muito bem, e que enquanto vivi sempre rezei por eles; ainda agora me recordo deles. Que rezem eles por mim.

-Tende certeza, Senhor Bispo, de que assim o direi. E começaremos imediatamente a oferecer sufrágios por vossa alma. Mas quando o Senhor Bispo estiver no Paraíso, lembre-se de nós.

O Bispo tinha tomado um aspecto ainda mais sofre- dor. Era um tormento vê-lo. Sofria muitíssimo. Era uma agonia das mais angustiosas.

- Deixe-me – repetiu – deixe-me que vá para onde o Senhor me chama.

- Senhor Bispo! Senhor Bispo! – repetia eu cheio de indizível compaixão.

- Deixe-me! Deixe-me!

Parecia que expirava. Uma força invisível o arrastou dali para habitações mais interiores, de modo que desapareceu.

Eu, com tanto sofrer, assustado e comovido, quis voltar atrás; mas, tendo batido com o joelho num objeto qualquer daquelas salas, acordei e me encontrei de repente deitado no meu quarto.

Como vedes,jovens, este é um sonho como todos os outros sonhos; e no que se refere a vós, não tendes necessidade de explicações, porque todos o entendestes bem.

E Dom Bosco Concluiu a narração dizendo:

Neste sonho aprendi tantas coisas a respeito da alma e do Purgatório como antes jamais havia chegado a compreender; e as vi tão claramente que jamais as esquecerei.

Assim termina a narração de nossos apontamentos.

Parece que em dois quadros distintos o Venerável Dom Bosco quis expor o estado de graça das almas do Purgatório e seus sofrimentos expiatórios.

Nenhum comentário fez acerca do estado daquele bom Bispo. Sabe-se, aliás, por revelações digníssimas de fé e pelo testemunho dos Santos Padres, que pessoas de santidade consumada, lírios de virginal pureza, carregados de méritos, fazedores de milagres que nós hoje veneramos nos altares, por defeitos ligeiríssimos deve ram permanecer um tempo até prolongado no Purgatório. A Justiça Divina quer que, antes de entrar no Céu, cada um pague até a última parcela de suas dívidas.

Nós que escrevemos isto, tendo perguntado algum tempo depois a Dom Bosco se havia executado os encargos recebidos daquele Prelado, com a confiança com que nos honrava, respondeu-nos:

Sim, executei fielmente o que me recomendou.

Observaremos também que a pessoa que transcreveu o sonho omitiu uma circunstância que nós recordamos, talvez porque então não entendia seu sentido e importância.

Dom Bosco havia perguntado a certa altura quanto tempo ainda viveria, e o Bispo lhe havia apresenta do um papel cheio de rabiscos entrecruzados parecidos com o número 8, mas sem dar explicação alguma desse mistério..

Indicaria o ano de 1888?16

São João Bosco começou por chamar Oratório, ou Oratório festivo, às reuniões que fazia para os jovens nos domingos e dias de festa. Nessas reuniões rezava com os rapazes, dava catequese, ministrava os Sacramentos e proporcionava sadia recreação. Com o passar do tempo, por extensão, Oratório passou a designar o local de Turim em que o Santo estabeleceu sua obra.

Na Itália, o tratamento respeitoso de Don (de Dominus, isto é, senhor) é dado habitualmente aos sacerdotes seculares.

No Oratório, chamava-se “Boa Noite” a alocução, geralmente breve, que São João Bosco costumava fazer no término do dia. Tal costume permanece até hoje nas casas salesianas.

Da narrativa de São João Bosco pode-se talvez depreender que, neste caso concreto, não se tratou de sonho, mas de uma visão sobrenatural. Em sua humildade, o Santo teria procurado, com as frases que acabamos de ler. ocultar o verdadeiro caráter da revelação recebida.

Giovanni Cagliero nasceu em Casteinuovo d’Asti, em 1838. Foi um dos primeiros discípulos de São João Bosco. Chefiou a primeira missão apostólica salesiana na Argentina (1875). Foi feito Bispo em 1884, Arcebispo em 1909 e por fim, em 1915, Cardeal. Faleceu em Roma, em 1926. Tinha notável talento musical e chegou a com por várias peças sacras de valor.

São Domingos Sávio, aluno de São João Bosco, nascido em Riva di Chieri, em 1842, faleceu com 15 anos incompletos, em 1857, deixando fama de eminente santidade. Foi beatificado em 1950 e canonizado em 1954.

O Padre Vittorio Alasonatti (1812-1865) já era sacerdote quando ingressou no Oratório. Até sua entrada, em 1854, Dom Bosco era o único sacerdote da casa. Auxiliou Dom Bosco, especialmente na área administrativa, tendo sido o primeiro Ecônomo e Prefeito do Oratório. Faleceu deixando fama de grande virtude.

O Padre Giovanni Battista Lernoyne (1839-1916) foi secretário e biógrafo de São João Bosco. Planejou e em grande parte executou as monumentais Memorie Biografiche di Don Giovanni Bosco, em 19 volumes.

Em nota ao pé de página o compilador das Memórias Biográficas explica melhor esse parágrafo: “Em outros termos, [Dom Bosco] quer dizer: Quando, por vontade divina, uma alma separada do carpa aparece diante de vós, ela se apresenta a assoa olhos com a forma exterior do corpo que foi por ela informado, e por essa razão é que te parece que eu tenha mãos, pés, cabeça etc.”

As Memórias Biográficas registram seus nomes: os jovens Giovanni Briatore, Vinorio Strolengo, Stefano Mazzoglio, Natale Garota, Antonio Bognati e Luigi Boggiatto, e os clérigos Michele Giovannetti e Carlo Becchio (este falecido no último dia do ano).

Alguns fenômenos místicos extraordinários por vezes produzem, nas almas escolhidas que os recebem, sensações dessas. Fica, entre tanto, claro pelo desenrolar da narrativa, que esse personagem, apesar dos efeitos desagradáveis ligados à sua presença, é um verdadeiro amigo de São João Bosco, possivelmente seu Anjo da Guarda.

O Beato Michele Rua, nascido em Turim, em 1837 e falecido na mesma cidade, em 1910, foi o primeiro sucessor de São João fosco, cuja obra ampliou e propagou por muitos países. De tal forma Dom Rua se identificou com o espírito de seu fundador que – diziam os contemporâneos – era “un altro Don Bosco”. Foi beatificado em 1972.

O Padre Giovanni Battista Francesia (1838-1930) foi dos mais antigos e mais ativos discípulos de São João Bosco. Eminente latinista, lecionou nos primeiros seminários salesianos. Foi o último dos salesianos da primeira geração a falecer.

Possível alusão a algum episódio de outro sonho, ou talvez alusão ao Evangelho de São João: “Como a vara não pode por si mesma dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira e vós as varas, O que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer Se alguém não permanecer em Mim será lançado fora com a vara, e secará, e enfeixá-lo-âo, e o lançarão no fogo, e arderá” (15,4-8).

Essas palavras do Padre Lemoyne não se referem somente ao sonho de sobre o Inferno, mas também a outros relatos que São João Bosco fizera em 1869, e que foram objeto dos capítulos anteriores do mesmo volume das Memórias Biográficos.

1888 foi o ano do falecimento de São João Bosco."

https://sites.google.com/site/revelacaodaimaculadaconceicao/o-sonho-de-dom-bosco---parte-3---purgatorio

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VISÃO DE DOM BOSCO SOBRE O PURGATÓRIO

Ontem à noite, depois dos meus queridos jovens terem-se deitado, não conseguindo adormecer logo, estava a pensar na natureza e no modo da existência da Alma:

Como ela era feita; de que modo poderia encontrar-se e falar na outra vida, estando separada do corpo; como faria para deslocar-se dum lugar para o outro; como nos poderemos conhecer uns aos outros depois da morte, não sendo então senão puros espíritos.

E, quanto mais pensava nessas coisas, mais obscuro me parecia tal mistério.

Enquanto divagava por essas ideias e outras semelhantes, adormeci..., e pareceu-me que estava na estrada que conduz a... (Dom Bosco nomeou a cidade), e que eu caminhava nessa direção.

Andei durante algum tempo, atravessei lugares para mim desconhecidos, até que, em certo momento, ouvi que alguém chamava pelo meu nome.

Era a voz duma pessoa, parada na estrada:

– Vem comigo – disse-me a estranha personagem –, e poderás ver logo o que desejas!

Obedeci imediatamente.

Mas a pessoa andava com a rapidez do pensamento, e eu no mesmo passo que esse meu guia.

Andávamos de maneira tal que os nossos pés nem tocavam no solo.

Chegados por fim a uma certa região, que eu desconhecia, o guia parou.

Erguia-se, sobre uma proeminência do terreno, um magnífico palácio, de construção admirável.

Não sabia onde estava, nem sobre qual montanha; nem me recordo mais se estava realmente numa montanha, ou se estava no ar sobre as nuvens.

Era inacessível, e não se via caminho algum para poder chegar até ao palácio.

As suas portas eram de considerável altura.

– Sobe a esse palácio – disse-me o guia.

– Como vou fazer? – observei eu. – Como fazer para subir? Aqui por baixo não há entrada, e não tenho asas.

– Sobe! – replicou ele com autoridade. E, vendo que eu não me movia, disse:

– Faz como eu: levanta os braços, com boa vontade, e subirás. Vem comigo.

E, assim dizendo, levantou ao alto as mãos, dirigindo-as para o céu.

Eu também abri os braços, e senti-me num só instante alçado pelos ares, como uma nuvenzinha.

Eis que chego aos umbrais do palácio. O guia acompanhou-me até lá.

– Que há aqui dentro? – perguntei.

– Entra, visita-o e verás. Ao fundo, num salão, encontrarás quem te ensinará.

E ele desapareceu, ficando só eu, como guia de mim mesmo.

Entrei no pórtico, subi as escadas e cheguei a um salão verdadeiramente régio.

Percorri salas espaçosas, aposentos riquíssimos de ornamentos, e longos corredores.

Caminhava com velocidade muito acima da normal.

Cada sala brilhava com a magnificência de tesouros espantosos, e naquela velocidade percorri tantos aposentos que me foi impossível contá-los.

Mas uma coisa era mais admirável: para correr com a rapidez do vento, eu não movia os pés.

Suspenso no ar com as pernas juntas, deslizava sem esforço, como sobre um cristal, mas sem tocar no pavimento.

Passando assim de um aposento a outro, vi finalmente, no fundo dum corredor, uma porta.

Entrei e encontrei-me num salão grande, que superava em magnificência todos os demais.

No fundo dele, sobre uma cadeira de espaldar alto, avistei um Bispo, majestosamente sentado, em posição de quem se prepara para dar audiência.

Aproximei-me com respeito, e fiquei admiradíssimo por reconhecer naquele prelado um íntimo amigo meu.

Era Dom... (disse o nome), Bispo de..., falecido há já dois anos.

Parecia sentir-se muito bem, e o seu aspecto era radiante, afetuoso, e de tão grande beleza que não consigo exprimi-la...

– Oh! Senhor Bispo, vós por aqui? – perguntei, com grande alegria.

– Não me vê? – perguntou o Bispo.

– Mas, como isso? Ainda estais vivo? Não morrestes?

– Sim, morri – respondeu o Bispo.

– Se morrestes, como é que estais sentado aqui, tão radiante e satisfeito? Se ainda estais vivo, por caridade, esclarecei-me: Na Diocese de..., há já um outro Bispo, Dom..., no vosso lugar. Como se explica tal confusão?

– Esteja tranqüilo, e não se preocupe, que eu já morri...

– Ainda bem que já está outro Bispo no vosso lugar.

– Eu sei disso. E o senhor Dom Bosco, está vivo ou morto?

– Eu estou vivo. Não vedes que estou aqui, em corpo e alma?

– Aqui não se pode ver com o corpo.

– Mas, sem embargo, aqui estou – respondi-lhe eu.

– Isso é o que lhe parece; mas não é assim – disse-me ele...

E eu apressei-me em falar-lhe, fazendo perguntas e mais perguntas, sem receber mais respostas...

Até que perguntei-lhe:

– Como pode ser que eu, estando vivo, esteja aqui convosco, Senhor Bispo, enquanto vós já morrestes?

Tinha receio de que o Bispo desaparecesse, pelo que lhe roguei:

– Senhor Bispo, por caridade, não me deixeis. Necessito de saber muitas coisas. Dizei-me, Senhor Bispo, salvastes vossa alma?

O Bispo, vendo-me tão ansioso, disse:

– Não se aflija tanto e fique calmo, que eu não fugirei. Pode falar.

– Dizei-me, Senhor Bispo, estais salvo?

– Olhe-me; observe como estou robusto, cheio de louçania e brilho.

O seu aspecto dava-me realmente a certeza de que estava salvo; mas, não me contentando com essa impressão, repliquei:

– Dizei-me se estais salvo; sim ou não?

– Sim, estou num lugar de salvação.

– Mas já estais no Paraíso, gozando do Senhor? Ou estais ainda no Purgatório?

– Estou num lugar de salvação, mas ainda não vi a Deus, pelo que necessito de que rezem por mim.

– E quanto tempo ainda devereis estar no Purgatório?

– Olhe aqui e leia – disse ele, apresentando-me uma folha de papel.

Tomei na mão o papel; observei atentamente, mas nada vendo escrito, disse-lhe:

– Não vejo nada!

– Veja bem o que nele está escrito, e leia.

Que neblina é essa?

– São todas as coisas mundanas, que impedem de ver as coisas celestiais como de fato são.

– E que devem fazer para afastar essa neblina?

– Considerem o mundo exatamente como ele é – "Mundus totus in maligno positus est [o mundo está todo posto no maligno]" –, e então salvarão a alma.

Que eles não se deixem enganar pelas aparências do mundo.

Os jovens crêem que os prazeres, as alegrias, as amizades do mundo, podem fazê-los felizes, e, portanto, não esperam senão o momento de poder gozar esses prazeres.

Mas recordem-se de que tudo é vaidade e aflição de espírito, e tomem o hábito de ver as coisas do mundo não como elas parecem ser, mas como realmente elas são.

– E essa neblina, como é principalmente produzida?

– Assim como a virtude que mais brilha no Paraíso é a Pureza, assim a obscuridade e a neblina são produzidas, principalmente pelo pecado da imodéstia e impureza.

É como uma negra nuvem densíssima que tolda a visão e impede os jovens de verem o precipício, rumo ao qual caminham.

Diga-lhes, portanto, que conservem zelosamente a virtude da Pureza, porque os que a possuem "florebunt sicut lilium in civitate Dei [florescerão como o lírio na cidade de Deus]".

– E o que se requer para conservar a Pureza? Dizei-me, e di-lo-ei aos meus caros jovens, da vossa parte.

– Recolhimento, obediência, fuga do ócio e oração.

– E o que mais?

– Oração, fuga do ócio, obediência e recolhimento.

– Nada mais?

– Obediência, recolhimento, oração e fuga do ócio. Recomende-lhes estas coisas, que elas são suficientes.

Teria querido perguntar-lhe muitas coisas mais, porém não me vinham à lembrança.

Assim é que, mal o Bispo terminou de falar, impaciente para vos transmitir aqueles avisos, deixei apressadamente o salão e corri para o Oratório.

Voava com a rapidez do vento, e num instante encontrei-me na porta de casa.

Mas, ao chegar, parei e pensei:

Por que não permaneci mais tempo com o Senhor Bispo?

Teria conseguido ainda melhores esclarecimentos. Fiz mal em deixar escapar uma ocasião tão boa. Teria aprendido muitas coisas interessantes...

E, imediatamente, voltei atrás com a mesma rapidez com que tinha vindo, receoso de não mais encontrar o Senhor Bispo.

Entrei novamente no palácio e no salão...

Mas que mudanças se haviam operado em poucos instantes!

O Bispo, pálido como cera, estava agora estendido sobre um leito, e parecia um cadáver!

Nos seus olhos brilhavam ainda as últimas lágrimas, pois estava em agonia!

Só pelo ligeiro movimento do peito, produzido pelos últimos alentos, se deduzia que ainda estava vivo.

Aproximei-me, com grande preocupação, e perguntei-lhe:

– Senhor Bispo, que vos aconteceu?

– Deixe-me! – respondeu, com um gemido.

– Teria ainda muitas coisas para vos perguntar.

– Deixe-me só! Sofro profundamente!

– Que posso fazer por vós?

– Reze e deixe-me ir embora!

– Para onde?

– Para onde me conduz a Mão onipotente de Deus.

– Mas, Senhor Bispo, rogo-vos que me digais o local.

– Sofro imensamente, deixe-me!

Eu repetia:

– Mas ao menos dizei-me: O que posso fazer por vós?

– Reze por mim.

– Uma só palavra: tendes algum encargo que eu possa fazer-vos no mundo? Não quereis dizer nada para o vosso sucessor?

– Vá ao atual Bispo de..., e diga-lhe, da minha parte, tal e tal coisa...

As coisas que me disse não vos interessam, queridos jovens, e por isso as omito.

E o Bispo acrescentou:

– Diga também a tais e tais pessoas, tais e tais coisas secretas...

(Também sobre esses recados, Dom Bosco calou-se.

Mas tanto os primeiros como os segundos recados, parece que se referem a avisos e remédios com respeito à sua antiga Diocese).

– Nada mais?

– Diga aos seus jovens que eu sempre lhes quis muito bem, e que enquanto vivi sempre rezei por eles, e ainda agora me recordo deles. Que também eles rezem por mim.

– Tende a certeza, Senhor Bispo, de que assim o direi. E começaremos imediatamente a oferecer sufrágios por vossa Alma.

Mas quando o Senhor Bispo estiver no Paraíso, lembre-se de nós.

O Bispo tinha tomado um aspecto ainda mais sofredor!

Era um tormento vê-lo! Sofria muitíssimo! Era uma agonia das mais angustiosas!

– Deixe-me! – repetiu ele – Deixe-me que vá para onde o Senhor me chama!

– Senhor Bispo! Senhor Bispo! – repetia eu cheio de indizível compaixão.

– Deixe-me! Deixe-me! – respondia ele.

Parecia que expirava!

E logo uma força invisível arrastou-o dali para habitações mais interiores, de modo que desapareceu...

Eu, com tanto sofrer, assustado e comovido, quis voltar atrás; mas, tendo batido com o joelho num objeto qualquer daquela sala, acordei, e encontrei-me de repente deitado no meu quarto...

Como vedes, caros jovens, este foi um "sonho" como todos os demais.

E no que se refere a vós, não tendes necessidade de mais explicações, porque todos o entendestes bem.

E Dom Bosco concluiu a narração dizendo:

"Neste sonho, aprendi tantas coisas, a respeito da Alma e do Purgatório, como antes jamais havia chegado a compreender; e vi-as tão claramente que jamais as esquecerei".

Assim termina a narração dos nossos apontamentos.

Parece que, em dois quadros distintos, o Venerável Dom Bosco quis expor o estado de graça das Almas do Purgatório, e os seus sofrimentos expiatórios.

Nenhum comentário ele fez acerca do estado daquele bom Bispo.

Sabe-se, aliás, por revelações digníssimas de Fé e pelo testemunho dos Santos Padres, que até algumas almas de santidade consumada, lírios de virginal pureza, carregadas de méritos, fazedores de milagres, almas que nós hoje veneramos nos altares, também tiveram de permanecer algum tempo no Purgatório, por impurezas ou defeitos ligeiríssimos (não devidamente expiados neste mundo).

A Justiça Divina quer que, antes de entrar no Céu, cada um pague até à última parcela das suas dívidas.

Nós, que escrevemos isto, tendo perguntado algum tempo depois a Dom Bosco se havia executado os encargos recebidos daquele Prelado, com a confiança com que ele nos honrava, respondeu-nos:

"Sim, executei fielmente o que ele me recomendou".

Observamos também que a pessoa que transcreveu o sonho omitiu uma circunstância, que agora nós recordamos, talvez porque então não entendia o seu sentido e importância:

Dom Bosco havia perguntado, a certa altura, quanto tempo ainda viveria, e o Bispo havia-lhe apresentado um papel cheio de rabiscos entrecruzados, parecidos com o número 8, mas sem dar explicação alguma desse mistério...

Indicaria o ano de 1888, ano em que Dom Bosco faleceu.

S. João Bosco começou por chamar Oratório, ou Oratório festivo, às reuniões que fazia para os jovens nos Domingos e Dias de Festa.

Nessas reuniões, rezava com os rapazes, dava catequese, ministrava os Sacramentos e proporcionava sadia recreação.

Com o passar do tempo, o Oratório passou a designar, por extensão, o local de Turim, onde o Santo estabeleceu a sua obra.

Na Itália, o tratamento respeitoso de "Dom" (de Dominus, isto é, Senhor) é dado habitualmente aos Sacerdotes seculares.

No Oratório, chamava-se “Boa Noite” à alocução, geralmente breve, que Dom Bosco costumava fazer no fim de cada dia.

Tal costume permanece até hoje nas Casas salesianas.

Da narrativa de S. João Bosco, pode certamente depreender-se que, neste caso concreto (assim como de outros semelhantes), não se tratou de um sonho normal, mas de uma visão sobrenatural.

Na sua profunda humildade, o Santo terá tentado ocultar, com as frases que acabamos de ler, o verdadeiro caráter místico dessas revelações recebidas.

Evangelizador

Enviado por Evangelizador em 04/01/2010

Código do texto: T2010099

http://www.recantodasletras.com.br/mensagensreligiosas/2010099

__________________

Essa Oração foi extraída da Oração da Serenidade, de autoria do teólogo Rinhold Niebuhr, cujo íntegra transcrevemos:

Concedei-me, Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisa que não posso modificar;

Coragem para modificar aquelas que posso e

Sabedoria para conhecer a diferença entre elas.

Vivendo um dia de cada vez;

Desfrutando um momento de cada vez;

Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz;

Aceitando, como Ele aceitou,

Este mundo tal como é, e não como eu queria que fosse;

Confiando que Ele Acertará tudo

Contanto que eu me entregue à Sua vontade;

Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida

E supremamente Feliz com Ele eternamente na próxima.

https://www.youtube.com/watch?v=wvNGeTbjtJ4

Enviado por J B Pereira em 09/03/2017

Reeditado em 09/03/2017

Código do texto: T5935907

Classificação de conteúdo: seguro

____________________

Os mortos - segundo a doutrina da Igreja católica e a Bíblia.

Respondo aos Testemunhas de Jeová quanto: O Que a Bíblia Realmente Ensina? CAPÍTULO SEIS - Onde estão os mortos?

O QUE REALMENTE ACONTECE NA MORTE?

O QUE JESUS DISSE A RESPEITO DA MORTE?

É BOM SABER A VERDADE A RESPEITO DA MORTE

https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/onde-estao-os-mortos/

_______________

A doutrina do purgatório ainda incomoda muita gente. Não é absurdo.

Se considerarmos o amor infinito de Deus, que nos deu a vitória no sangue de Jesus, nosso Salvador na Cruz. Entre o Céu e o Inferno, há a ordem de Deus de purificar (nafta) os pecados.

Porque Deus é bom, justo e puro. Ora, ninguém pode chegar a ele a não ser por Jesus e seu sangue redentor. E Deus habita no 7º céu.

E "as moradas eternas começa no coração do crente. Depois, o homem justo, após a morte, por mistério insondável de Deus (uno e trino) chegará às moradas eternas, porque a figura do mundo passa (as palavras de Deus nunca! E haverá um novo céu e nova Terra, mas não é aqui. Pois não haverá como comportar toda a humanidade antes e depois de Cristo. Jesus fala de moradas que prepara no seio do Pai Eterno. Ora, então, não será aqui a recompensa do justo. João 14).

Quanto ao purgatório, veja I Macabeus 12,43-46:

Campanha contra Górgias e sacrifício pelos mortos

http://www.bibliadiaria.com.br/index.php?livro=34

https://www.apostolas.org.br/2010/capela/biblia/antigo/Livros_Historicos/2_Macabeus.pdf

39 No dia seguinte, como a tarefa era urgente, os homens de

Judas foram recolher os corpos dos que tinham morrido na batalha, a fim de sepultá-los ao

lado dos parentes, nos túmulos de seus antepassados. 40 Foi então que encontraram, debaixo

das roupas dos que tinham sucumbido, objetos consagrados aos ídolos de Jâmnia, coisa que a

Lei proíbe aos judeus. Então ficou claro, para todos, que foi por isso que eles morreram. 41

Mas todos louvaram a maneira de agir do Senhor, justo Juiz, que torna manifestas as coisas

escondidas. 42 E puseram-se em oração, pedindo que o pecado cometido fosse

completamente cancelado. Quanto ao valente Judas, exortou o povo a se conservar sem

pecado, pois tinham visto com os próprios olhos o que acontecera por causa do pecado dos

30

que haviam sido mortos. 43 Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a

perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um

sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição. 44

De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria

supérfluo e vão orar pelos mortos. 45 Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus

está reservado para os que adormecem piedosamente na morte, era santo e piedoso o seu

modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de

que fossem absolvidos do seu pecado. "

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Temos diferentes posições sobre os mortos no Judaísmo (o Xeol), na Igreja católica (o culto de Finados e a esperança da Ressurreição e o Juízo Final e a Parusia - segunda vinda de Jesus como Juiz dos homens), algumas igrejas evangélicas (não invocar os mortos)...

O catecismo católico e a Bíblia afirmam a "a [única e eficaz] Mediação direta de Cristo - (...) capaz de salvar as almas e garantir aos seres humanos convertidos a vida eterna no Céu. Nenhum, absolutamente nenhum santo [nem o culto à Virgem Maria - que não nega também essa única mediação de Jesus - seu único Filho Nosso Senhor] e nenhum anjo de Deus, por mais agraciado que seja, tem o poder ou teria a capacidade de nos remir dos nossos pecados, que nos condenam à morte e ao Inferno. Somente Jesus Cristo, sendo Deus, poderia nos resgatar desta dívida incomensurável e impossível de ser quitada (por ser ofensa a Deus que é infinitamente Bom e infinitamente digno de ser amado e respeitado) por meio do seu Sacrifício redentor [na cruz].

FONTE: http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

observação: Nesse sentido, Maria, os santos, anjos e algumas almas podem se associar ao poder da mediação única e eficaz de Jesus a nosso favor como aparece em: Macabeus ,

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Dia de Todos os Santos e Dia de Finados

Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, disp. em:

https://padrepauloricardo.org/episodios/todos-os-santos-e-finados-a-igreja-comunhao-e-mediacao-dos-santos

Acesso 31/10/016

"Lutero e seus seguidores não aceitam que alguém mereça, por seu amor a Deus, ser atendido por Ele. O protestantismo nega a doutrina do mérito. Para eles, “tudo é Graça”. Os católicos entendem que, realmente, tudo – inclusive o próprio mérito que possuímos – é Graça. Os santos receberam muitíssimas graças de Deus, entre as quais está a própria graça de merecer. Por isso, aqueles que amaram muito ao Senhor merecem ter as suas preces ouvidas por Ele."

Entretanto, está escrito: “Há um só Mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus”[5]. Verdade divina, na qual cremos desde sempre. Todavia, nos Atos dos Apóstolos é narrado o episódio de Pedro Apóstolo que, estando no cárcere, foi libertado pela ação de um anjo de Deus e da Igreja (atenção) que “orava continuamente a Deus por ele”[6]. Isso mostra como a Mediação de Cristo diz respeito à Mediação de Seu Corpo todo, seja por meio dos santos e anjos, que estão no Céu, seja pelos fiéis militantes, que estão na Terra[*]. Se admitimos a intercessão dos anjos e dos vivos, temos que admitir a dos que estão mortos para este mundo porém mais vivos do que nós no Céu, em Cristo, pois as Sagradas Escrituras também nos garantem que nada pode nos separar do Amor de Cristo, nem mesmo a morte[7].

Crer no contrário seria crer que os membros do Corpo Místico de Cristo, uma vez mortos, estão “excomungados”. Absurdo! A comunhão com a Igreja é mais forte que a morte. Portanto, os santos, que já estão com o Senhor, rezam conosco e por nós. Glória a Deus!"

Por fim, lembremo-nos sempre que não existem apenas os fiéis que estão no Céu. A Celebração dos Fiéis Defuntos recorda que nem todos os que se salvam vão diretamente para a Vida eterna em Cristo. O Purgatório é parte do Depósito de Fé e da Doutrina da Igreja de dois mil anos. Os primeiros cristãos nas catacumbas já rezavam pelos mortos. Ora, sabendo que depois da morte não existe uma “segunda chance” de salvar-se, essa prática só pode indicar a existência de uma purificação após a morte, para aqueles que já se salvaram, mas, em vida, não amaram a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento[8]. Infelizmente, esse é o estado em que se encontram muitos de nós, por conta de nossos pecados e de nossa falta de generosidade com Deus. Se não nos purificarmos nesta vida, seremos purificados na futura. Cremos que só se entra no Céu totalmente santo. Por isso, é importante que, em um ato de caridade, sufraguemos as almas dos fiéis defuntos –, isto é, peçamos e intercedamos por elas, com orações, jejuns, penitências, atos concretos de caridade –, a fim de que se purifiquem o mais breve e entrem na posse eterna da perfeita Alegria em Deus."

http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

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Notas

1. Catecismo da Igreja Católica, 959

2. Ibidem, 954

3. Gl 2, 20

4. Adversus haereses, IV, 20, 7

5. 1Tm 2, 5

6. At 12, 5

7. Cf. Rm 8, 35-39

8. Cf. Dt 6, 5; Mt 22, 37

http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

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Finados

02. novembro 2012 · Write a comment · Categories: Morte · Tags: Alemanha, Finados, Igreja Católica, Papa Bento XV, São Cirilo

O dia de Finados

É uma antiquíssima tradição da Igreja Católica rezar por todos os fiéis falecidos no dia 2 de novembro. A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Memento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino. No dia de Finados a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas em sufrágio das almas dos falecidos. Essa foi uma concessão do Papa Bento XV em 1915, quando durante a Primeira Guerra Mundial, julgou oportuno estender a toda Igreja este privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.

Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha) no séc. VII, em Fulda (Alemanha) no séc. IX. A comemoração oficial dos falecidos é devida ao abade de Cluny, santo Odilon, em 998, mas, muito antes, em toda parte se celebrava a festa de todos os santos e o dia seguinte era dedicado a memória dos fiéis falecidos. Mas o fato de que milhares de mosteiros beneditinos dependessem de Cluny favoreceu a ampla difusão da comemoração. Depois em Roma, em 1311, foi sancionada oficialmente a memória dos falecidos.

A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. S. João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).

“Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (In Philipp. III 4, PG 62, 204).

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago, diz: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).

Tertuliano atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. (De anima 51; PR, ibidem)

São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”. (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem)

Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart: “Podemos de certo modo conceber o que terá sido a vida religiosa de Cartago em meados do século III. Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar… ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos… voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo.” (Revue de Clergé Français 1907 t. Lil 151; PR, ibidem)

São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”(Catequeses. Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)

Não só é coisa santa rezar pelos falecidos, mas o dia de finados é uma oportunidade para todos refletirem sobre a morte: “Bem-aventurado o homem que, quando o Senhor vier buscá-lo, estiver preparado”.

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No dia de Finados, não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos conquistou com sua morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)

“A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (CIC, § 958)

Falando dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( LR de 08/11/92, p. 11)

“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91).

Portanto, o Papa João Paulo II deixou bem claro que as almas do Purgatório também rezam por nós. E mostrou também que é importante ir ao Cemitério e enfeitar os túmulos dos falecidos como sinal de nossa esperança na ressurreição.

Prof. Felipe Aquino

Artigos relacionaodos: A Importância do Louvor

Igreja e a morte

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Por que se confessar com um padre?

Jesus comunica o dom de perdoar e o desejo de nos aproximarmos do amor de Deus.

Por que se confessar com um padre?

ACUSAÇÃO: “Quem pode perdoar os pecados senão Deus? ” (Mc 2,7).

RESPOSTA : Quem negava a Jesus o poder de perdoar os pecados e até O tachava de blasfemador eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu: “Para que saibais que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados […]” (Mc 2,10) e curou o paralítico, que foi perdoado à vista deles.

Esse poder de perdoar os pecados, o Senhor o confiou aos homens pecadores, aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores, no dia mais solene: na Ressurreição quando lhes apareceu e disse: “Assim como o pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,21-23).

Não resta dúvida de que o sopro de Cristo ressuscitado e as palavras: “Recebei o (dom do) Espírito Santo […]” expressam claramente que os Apóstolos não obtiveram o poder de perdoar os pecados em virtude de sua santidade ou impecabilidade, mas como um dom especial, merecido por Cristo e a eles conferido em favor das almas, remidas pelo sangue derramado na cruz. Daí dizer: “Eu não me confesso com os padres, porque eles também são pecadores” demonstra igual insensatez ao se afirmar: “Eu não vou, com minha doença, procurar conselho e remédio dos médicos, porque eles também ficam doentes”.

Por isso, os católicos, mesmo que sejam, cardeais e reis, dobram humildemente suas cabeças diante de tão claras palavras de Jesus e confessam seus pecados diante dum simples sacerdote, para receber o perdão de Deus. Os outros crentes, porém, preferem ignorar essas palavras de Cristo e desprezar o grande dom do Senhor no sacramento da penitência. Para motivar esse procedimento, procuram na Bíblia vários textos no sentido: “Convertei-vos… fazei penitência… arrependei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados,… para que sejais salvos”.

Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e a satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram no Antigo Testamento condições necessárias e suficientes para obter perdão do Altíssimo. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem a Jesus e o Evangelho, para os que não têm nenhuma ocasião de se confessar; são ainda condições necessárias para obter perdão na boa confissão. Mas quem no seu orgulho não acredita na veracidade e obrigatoriedade das palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais Ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, dificilmente receberá perdão!

Cada pecado é um ato de orgulho e de desobediência contra Deus. Por isso “Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte na cruz” (Fl 2,8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados e nos merecer o perdão. Por essa razão, Ele exige de nós confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do Seu representante, legitimamente ordenado. Conforme a Sua promessa: “Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lc 18,14).

Alguns “crentes” aliciam os católicos para sua crença, com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estes estarão livres de qualquer pecado e nem poderão mais pecar! (Conseqüentemente, não precisarão mais de nenhuma confissão). Apóiam essa afirmação nas palavras bíblicas de I Jo 3, 6 e 9 “Quem permanece n'Ele não peca; quem peca não O viu, nem O conheceu” e “Todo aquele que é gerado por Deus, não comete pecado, porque nele permanece o germe divino” (a graça santificante).

Em resposta, lembro o princípio bíblico de que entre as verdades bíblicas, reveladas por Deus, não pode haver contradições. Por isso, as palavras menos claras devem ser esclarecidas por palavras mais claras ou pela autoridade estabelecida por Deus (Magistério da Igreja). Ora, o próprio apóstolo escreve em (I Jo 1,8-10): “Se dizemos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda a iniquidade. Se pensamos não ter pecado, nós O declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós”.

Por isso, a Tradição Apostólica interpreta as palavras de I Jo 3,9: “Todo aquele que é gerado por Deus não peca” no sentido de “não deve pecar gravemente”, já que possuindo a graça de Deus, tem suficiente força para vencer as tentações. Enquanto as claras palavras em I Jo 1,8-10 falam dos pecados leves – veniais; sendo somente Maria Imaculada livre de qualquer mancha do pecado original e pessoal, em previsão dos méritos antecipados de Jesus Cristo que a escolheu por sua Mãe. Portanto, todos os homens adultos necessitam de Misericórdia Divina; e os sinceros seguidores da Bíblia receberam-na, agradecidos, no sacramento da confissão.

Pe. Anderson Marçal

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Reeditado em 19/08/2018
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