NATALINOS - Contos - Posfácio

NATALINOS - Contos

POSFÁCIO

Retorna o jovem-velho poeta, DYA FERRARI a explicitar, através de mais um a obra, por sinal, de uma querência inconteste, sua verdadeira e meticulosa vocação, de forma mais amadurecida, em quase tudo se entendendo em tal magnífico trabalho, primariedade do poeta. Questionador por princípio, tônico em tantos quantos como Dya são agraciados pelo nobre dom de esbouçar sentimentos pelos meandros da arte de poetizar, destaca-se o autor de tão primorosa e talentosa obra, a qual podemos e porque não dizer, considerar verdadeiro antro de sabedoria e sensibilidade, por insistir terminantemente a nos propor um mergulho no nosso âmago e assim reencontrarmos e reconquistarmos nossa essência, absolutamente compilada por valores tantas vezes efetivamente sórdidos. O poeta referenciado, mais do que nunca, muito embora tenhamos que admitir, serem obras suas outras, refogadas por sabedorias invejáveis, a presente obra, se tornou magnífica a nível de mensagem e de estrutura artística, por ser um elevado expoente que nos permite um resgate de um misterioso momento que começou a acontecer quando Maria, pelo Divino Espírito Santo, concebeu a Cristo Jesus. Que é o Natal? Nascimento deste inconfundível Maestro deixando de ser naturalmente, tal período um mero sustentáculo comercial. É elementar, datavênia, que nos afirmemos nas proposições poéticas fluídas da sapiência deste gigante poeta, para que o mistério do Amor revelado na sua incerteza, na itinerância tantas vezes dolorosa do Cristo, seja o trenó que nos conduza a uma interação mais efetiva, cominando com a unificação das nossas propostas em torno da vida enquanto exílio na Terra. DYA FERRARI em Contos Natalinos, honra-nos oferecendo-nos os recursos prioritários para caminhar na forma mais consistente em busca da glória, do Cristo.

Caro amigo Poeta de tantos tempos, de tempos de tantas Hiroximas e Nagasakis, não temas as crateras tantas vezes próprias na estrada dos que fazem da poesia sua razão de ser. A poesia não é e jamais será o conto dispersor, ao contrário, é o Hino de Libertação composto pela Musa-Mãe que gera a inspiração. Ser poeta é ser sinal; ser poeta é ser amor; ser poeta é ser sempre e sempre Natal.

Agradeço-lhe por ter escohido este amigo para tão nobre missão. A honra de assim ser há de sempre, serenamente repousar na inocência dos meus filhos, para que eles a garanta eternamente por todos os Natais.

Profº. Everaldo Moreira Nascimento

Lic. em Administração

DyaFerrari
Enviado por DyaFerrari em 10/08/2011
Reeditado em 18/03/2013
Código do texto: T3151109
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