Ao chegar o Natal

Há momentos em que a esperança se reveste de ternura e segue pelas ruas, buscando corações para passear, para encontros inteiros e verdadeiros. Verdes como os pinheiros natalinos, coloridos como as bolas e os ornamentos que enfeitam a cena urbana, convidando a presença da convivência. Seres humanos se assemelham às árvores. Sua origem acontece em uma experiência minúscula de enfrentamento para crescer, para resplandecer. Segue o rumo, a direção da luz, um alimento salutar, que mostra caminhos, com jeitinho delimita contornos, até que a semente ultrapassa a terra e cresce e cresce. Em meio ao mundo, forma seus galhos e, quem sabe, seus frutos. Ganha ornamentos, cada qual tão singular, tão próprio, que, mesmo com toda semelhança, deixa suas próprias marcas por onde passa.

Que o agora seja a oportunidade que você esperava para refletir sobre a sua criação. Que o Natal o inspire ao renascimento, à atualização e à busca da sua e sempre transformação!

Fernanda Leite Bião
Enviado por Fernanda Leite Bião em 24/12/2013
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