APENAS AMAR

Estamos todos participando de uma guerra sangrenta e desleal no mundo. Essa é uma verdade incontestável.
A cada dia, os valores morais, a ética, o bom senso, a noção de direitos, o respeito e principalmente o amor ao próximo estão sendo irremediavelmente combatidos. E a perda desses valores tão necessários ao bem-estar torna-nos um tanto infelizes.
Há desafeição, desdém e ódio em cada esquina.
Bombas explodem por todos os lados, e não é só no Oriente Médio que o ser humano vive em luta constante. Infelizmente a guerra é inerente ao comportamento dos grupos humanos.
Há guerras de todos os tipos à nossa volta, em cada recanto do mundo, e muitas delas estão dentro dos lares, entre as famílias.
Vivemos, a cada dia que amanhece, numa expectativa terrível e assustadora ,temendo pelas vidas dos nossos filhos, nossas famílias e amigos.
Vivemos em total estado de alerta, como se uma luz vermelha ficasse piscando a cada segundo, nos avisando do que pode acontecer de ruim a qualquer momento.
Já fui atingida por três vezes por essa violência que nos atemoriza nos dias-a-dias. Sou portanto vítima dessa guerra louca que não permitiu que meus queridos — pai, irmão e mãe — vivessem naturalmente os dias aqui na terra, tragando-os precocemente do meu convívio. E mesmo assim, estou aqui, sem revolta, sem espírito de vingança, ou qualquer sentimento negativo.
E, ainda assim, gravemente machucada psicologicamente , sigo vivendo com esperanças de que tudo isso, um dia, mude.
Sim! Tenho esperanças de que as pessoas se desarmem, e se munam de amor.
Um dia, quem sabe?
Felizmente há pessoas incomodadas com essa terrível situação, e elas buscam religiões, esoterismo, terapias alternativas, contatos com a natureza e muitas opções outras, para aliviarem suavemente a vida.
Felizmente, há ainda o bem, e as pessoas que o mantêm a todo custo.
Afortunadamente, há Deus!
Há pessoas que trazem a paz apenas no sorriso.
Outras, a trazem num gesto de amor, num ato de compreensão agindo sempre com circunspecção.
Há pessoas que fazem de tudo para que essa guerra acabe, sempre baseadas no temor e obediência à Deus. São os chamados abençoados pacificadores do amor.
Seja com uma palavra, ou com algum gesto significativo, há sim pessoas que promovem a paz, e distribuem amor. Pessoas que não se cansam de acreditar, nem de esperar. Pessoas cheias de Deus,e de bons propósitos.
Não tenho dúvidas de que as pessoas que participam de guerras, e as alimentam, não temem a Deus.
Eu temo! Porque sei que o temor a Deus é o princípio da sabedoria.
E o que eu mais quero é isso: ser uma sábia na arte de promover a paz e a concórdia.
É disso que o mundo mais precisa: de pessoas plenas em sabedoria, e cheias do conhecimento do amor e da paz. Porque do resto o mundo já está saturado!
No meio de toda essa chacina em que o mundo jaz, eu estarei sempre buscando o amor, e consequentemente a paz.Estarei levantando essa bandeira, pois no amor e só no amor é que encontramos motivos para viver e ter esperança.
E, enquanto as tropas avançam, as bombas pipocam, os sangues dos homens fervem em borbotões e suas mãos buscam roubar, matar e enriquecer, continuo a segurar nas mãos de Deus, e ficar firme plantando e espalhando amor e paz, por onde quer que eu vá.
Creio piamente  que o amor é a arma mais poderosa para transformar tudo isso.
Por esse motivo, sinto que nem tudo está perdido.
Tenho vida. Tenho Deus aqui comigo me ajudando a resistir, a entender, a perdoar e me impulsionando a seguir. E por mais que eu veja sangue escorrendo na terra,injustiças, terrorismo, pessoas más e egoístas e a desafeição sendo o assunto do dia, o amor ainda me faz erguer os olhos para o céu, e crer.
É lá que busco forças.
É lá que o sol ainda brilha.
É lá que meu Deus não se cansa de sorrir para mim!
Eugênia Morais
Enviado por Eugênia Morais em 15/06/2016
Reeditado em 15/06/2016
Código do texto: T5668569
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