Honra teu pai e tua mãe.

O mandamento diz que devemos honrar pai e mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.

 

Meditando sobre este mandamento, o Senhor diz para prestar honra a pai e mãe, Ele deu uma Ordem, observando este mandamento, temos que não devemos discutir ou deixar de cumprir, posto que é um ordenamento, assim, fico à pensar sobre as relações familiares de nossos dias, pai, mãe e filhos, sabemos que o inimigo ataca arduamente à família, ele quer destruir e acabar com esta instituição sagrada e assim, não poupa esforços para atingir seus objetivos funestos. Há tempos contemplamos a transformação nas relações familiares, nos núcleos familiares, e o manto devastador que cai sobre muitos lares, ou seja, os rompimentos dos lares, o inimigo enviando suas setas malígnas afim de provocar tais desenlaces, mas, enquanto a instituição familiar vai sendo rompida, ainda assim, não devem os frutos, que são os filhos, deixar de prestar honra a qualquer dos conjuges, o mandamento continua em pleno vigor, e filhos devem observá-lo e respeitá-lo, ainda que tenha havido rompimento do núcleo familiar, os filhos não devem jamais observar apenas um lado da moeda, seus olhos e amor tem que estar acima dos atos daqueles consortes que não foram capaz de conduzir a unidade familiar, ou seja, a mãe jamais deixará de ser a mãe, assim como o paí, também jamais deixará de ser o pai, mesmo a despeito do afastamento, mesmo por uma ou por várias razões deixe um ou outro de cumprir com suas obrigações, ainda que não deveria acontecer, mas, as situações que a vida segue, pode até haver um distanciamento tanto nas formas obrigacionais quanto naquelas em que deveriam estar presente e auxiliar no desevolvimento tanto físico, quanto emocional e espiritual desses frutos, mas, entrando novamente no assunto, não é dado aos filhos o poder de juízo e de alienação pariental, não é dado aos filhos o condenar e nem o abrigar apenas a um dos dois, por uma livre escolha e manter uma deserção voluntário ao outro, estariam dessa forma honrando a um ou ao outro? Um deles estaria à deriva, feito uma naú deserta no imenso mar. Certo é que, relações de casais, relações conjugais, diferem e muito da relação matriarcal ou patriarcal, pode até haver ex-conjuges, porém jamais ex-pai e ex-mãe, ainda que as prerrogativas de um ou outro não venham atender as necessidades desses filhos, fato é que o mandamento tem que ser obedecido, se há uma ruptura já existe aí um pecado, ou seja, se nós humanos e pecadores que somos não tivermos a capacidade de perdoar aqueles, das quais as fontes nascemos, como pode então nosso Pai Celestial perdoarmos, senão conseguimos sequer perdoar aqueles do qual descendemos como pode nosso Pai Celestial perdoar-nos? A quebra do mandamento traz consigo ainda, dificuldades para nós e para nossas relações pessoais e interpessoais, posto que ela faculta a um em detrimento ao outro, ela torna-se uma disputa e um isolamento, uma escolha, escolha essa errônea, pois estaremos fazendo juízo, que a nós não pertence, e também estaremos no isolamento e no privamento de conhecer melhor a fonte da nossa raiz, porque de qualquer forma, jamais poderemos negar nossa herança genética, não há sabedoria em carregar mágoas, ressentimentos, ira, angústias e malignidade de nossas descendências ou ancestrais, além de que amarramos nossas vidas a estes sentimentos inferiores e indignos e assim, está também a razão do nosso sofrer e de colher na vida sofrimentos e portas fechadas, sendo uma luta árdua e difícil, por causa de sentimentos destrutivos nutridos ainda que esse ser não mais esteja entre nós! Eu não questiono a Deus, não devemos questioná-lo e sim obedecê-Lo, se diz que devemos ter uma atitude de honra para com aqueles que nos geraram é assim que tem que ser! Aliás, se caminhássemos lado a lado com o Todo Poderoso, jamais perderíamos uma batalha na vida sequer, ainda mais esta, que é a de ter a sabedoria para manter em pé um laço tão sagrado quanto a formação e condução familiar, e isto compete aos dois conjuges, não há erro de uma parte somente, quando existe falha na condução o erro foi a dois, e ambos um dia prestarão contas ao Criador, do que realmente foi feito com o lar formado, que muitas vezes por orgulho e por ignorância da grandeza e pronfundidade de um voto sagrado, ter sido pronunciado, e que por falta de sabedoria, vigilância e cuidado, permitir que o inimigo tenha desestruturado. E, de certa forma tenha conseguido ganhar a batalha e sair vitorioso por ter mais um lar desmanchado!

De Vera
Enviado por De Vera em 04/07/2016
Reeditado em 14/09/2022
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