Acordar Para o Novo Tempo

Esqueçam as datas e lembrem-se: o tempo é inexistente. Nós o inventamos. Vejam que nós mesmos inventamos as lembranças, portanto elas diferem-se umas de outras. Não lembramos igual a outras pessoas. Temos distorções cognitivas?

Nesta infinidade de lembranças até mesmo imagens rememoradas têm cores diferentes - sem cores primárias ou secundárias.

Bem como o tempo, o medo é inexistente. Nós o criamos por não acreditarmos no que a vida nos trará de belo, e se nos vemos em situações complexas e difíceis abandonamos a descoberta por não acreditarmos em nós mesmos. Não vá dizer que o medo é do outro. Esta descrença nos leva ao inimaginável: abandonamo-nos também. Atribulamos nossas mentes que são livres e criamos atalhos em nossas vidas, raramente partindo da saída nos embrenhando sempre na chegada. Que confusão!

Acordemos para o novo! Sem atalhos e sem o medo inexistente que nos prenderão as meias-voltas. Fiquemos cientes de que podemos escolher os caminhos, e que os caminhos que escolhemos podem ser iluminádos ou obscurecidos por nós mesmos, podemos sorrir ou chorar; e ainda, podemos mudar nossas vidas com o crescimento e a sabedoria a cada novo dia. Acordemos cedo ou tarde, mas acordemos.

Não tente descrever o que seu semelhante vê, só ele sabe, e nossos olhos são iguais em termos de observância, mas no que vemos verdadeiramente... Impossível saber.

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 11/02/2017
Código do texto: T5909533
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