Reguffe para Presidente da República


O Senador José Antonio Reguffe é provavelmente o político mais honesto do país e quase certamente o mais honesto da área federal. Trabalhando no Distrito Federal ele foi primeiro deputado regional (assim chamado porque o DF não é estado), depois deputado federal e agora é senador. E recebendo votações elevadíssimas, manteve até hoje seu decoro e sua postura rigidamente austera, recusando sistematicamente todas as mordomias - inclusive aposentadoria e plano de saúde dos parlamentares.
Provavelmente é odiado pela maioria dos seus pares, pelo bom exemplo que dá.
É o nome ideal para se tornar presidente em 2019, reunindo condições morais e até físicas (pois tem apenas 44 anos) para consertar o nosso país estragado por anos e anos de PSDB, PT, PC do B e PMDB.
Alguém pode objetar: mas o que ele faz além de recusar mordomias? Ora, qualquer um pode verificar na internet que ele defende coisas certíssimas, inclusive Reguffe é contra a reeleição de presidente e postula que parlamentar só deve se reeleger uma vez. Reguffe também entende que não deveria ser obrigatória a filiação a um partido.
Suas atitudes também são de político honrado, corajoso e amigo do povo. Reguffe saiu do PDT em princípios de 2016 por não concordar que aquele partido insistisse em dar apoio ao governo de Dilma Rousseff. E ele votou a favor do afastamento dessa senhora, cuja falta de compostura é notória e que causou tanto estrago ao nosso país, que de fato não merecia continuar no poder.
E Reguffe votou contra a malfadada e horrenda reforma trabalhista impingida por Michel Temer. Ao que parece (isso é dedução minha) Temer engoliu as exigências do PSDB para obter a tal "governabilidade", palavrão que hoje norteia a nossa política. Em suma, parece que quem manda agora no Brasil é o FHC.
Eu não sei se José Antonio Reguffe pretende se candidatar em 2018. Se ele o fizer, porém, terá o meu voto.
Sabemos de antemão que a esquerda - tanto a esquerda comunista do PT como a esquerda neoliberal do PSDB - fará de tudo para barrá-lo.

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2017.