Que venha a paz!

Existem situações em nossas vidas que nos fazem refletir, se quisermos. Ou então, somente murmurar mesmo.

Escolhi a reflexão.

Certo dia, após ter orado por paz, entrei numa sequência de situações que vieram para me tirar do eixo. Confesso que lembrei da oração.

Foi, então, que pensei em Jesus nos dizendo que o Pai não dá pedra ao invés de pão.

O que aconteceu?

Naquele momento, antes mesmo de findar uma determinada situação, concluí que a paz não vem de fora, a paz vem de dentro. É como eu me porto e comporto que vai fazer a diferença.

Se eu abrir a empresa de ônibus "Não me Amole" e mandar todo mundo com destino para "O Raio Que O Parta!", quem vai fechar o guichê? Porque alguém vai me enviar para o mesmo destino.

Então, refletindo mais um pouco, entendi que o parceiro da paz é o domínio próprio.

A pessoa só está certa até perder a razão.

Então, mesmo se com justa ira se exaltar, terá perdido a razão, e sob o governo da emoção somos todos vulneráveis a ponto de não perceber que a paz não vem do exterior e sim do interior; do exterior podemos ter calmaria, mas no interior podemos ter paz até no meio do caos, e essa paz nos torna mais centrados, nos dá visão mais clara, mais discernimento e direção, de modo que nos afetamos sim por afrontas e dificuldades assim como qualquer outra pessoa, contudo, reagimos diferente.

Foi assim que cheguei à conclusão de que a única paz que vem de fora é a paz de Deus, e que ela se torna tão nossa que nos confundimos a ponto de pensar que seja algo natural nosso, quando na verdade é algo diferenciado, dado por Jesus Cristo, algo que acalma o coração, tira o medo, dá sossego.

Por essa razão continuo a meditar em Suas palavras que me dizem"

"Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo."

(João 14:27)