Fúria dos Ventos
Triste é o sonho,
Que se converte em devaneio,
Voam-se as folhas, quebram-se os ramalhetes,
Secam-se as fontes...
Fulminam-se os desconsertos,
E o que é nobre, passa a ser humilhado,
O frio congela o próprio calor da natureza,
E a sua voz cala sobre a fúria dos ventos...
Quantas lágrimas derramam um coração?
Quanto sorriso é desperdiçado,
Com a ironia de mais um dia encenado?
Os cães de guerra, derrubarão os portões...
O sôpro dos ventos é forte,
Mesmo assim, mais forte é a "tempestade",
Não adianta fugir da "chuva",
Quando sabemos que a mesma molha,
Nem que seja uma pequena parte de nossa História...