Nossas escolhas

Minha vida um dia foi como as folhas de uma árvore no mês de outuno... Todos os meus sentimentos secavam, iam ao chão, e o vento os espalhavam e os levavam para bem longe de mim.

Foi um tempo de poucas emoções, de poucos palavras, de poucas alegrias, mas de muito silêncio

Silêncio por medo de falar tudo o que estava se passando dentro do meu coração, por medo às vezes até de mim mesmo, dos meus vastos e fortes pensamentos.

Pensamentos que trouxeram a razão, mas ao mesmo tempo trouxeram indecisão...

Indecisão que me fez refugiar em mundo de tristeza e solidão...

Solidão que tirou de mim esperanças, tirou sonhos, trouxe apenas angustia...

Angustia que me fez sentir a cada dia uma pessoa sem horizontes...

Mas um dia o horizonte se abriu para mim, em um belo dia de um mês de outuno...

E meus sentimentos floresceram, meu coração se abriu, e os sentimentos revigoravam como as folhas em um mês chuvoso...

A vida às vezes nos leva coisas e pessoas que gostamos, mas é o ciclo da vida, e um dia podemos reencontrar tudo novamente, nem sempre do mesmo jeito ou com a mesma face, mas aprendemos a gostar, a admirar e amar tão quanto anteriormente, basta que percamos o medo de tentar.

Não nascemos pessoas completas e felizes, nascemos como uma folha de papel em branco a ser preenchida, e quem escolhe o que vai ser escrito e desenhado nela, somos nós mesmos, o que escreveremos a lápis ou a caneta, tudo depende de nossas escolhas, por isso antes de escrever a lápis (podemos apagar) ou à caneta (não podemos apagar, no máximo borrar), na "folha" da nossa vida, temos que pensar muito, para não borrar e sujar, e sim fazer uma bela poesia, ou um belo desenho.