ASSÉDIO FINANCEIRO

Há alguns anos, por muito tempo um anúncio publicitário repetia:

"Compre o produto, compre o produto, compre o produto".

Tão chato que as pessoas terminavam se deixando levar, porque a mente as condicionou a "achar" que o produto devia ser adquirido, independente da utilidade.

Já tive uma pequena experiência como "vendedor de enciclopédias" e, ficada com o coração doído quando algum colega "assediava" algum cliente pobre para vender coleções de articulinária - como vender tal produto, se o cliente não poderia sequer comprar os ítens essenciais da sexta básica?

Acho que as pessoas ficam tão surpresas com a insistência do "vendedor" que compram logo para "despachá-lo". Afinal, funciona direitinho para se "livrar" do "mala" - cujo interesse é apresentar à empresa, um bom volume de vendas, independente de sair por aí contribuindo com os índices de endividamento da população brasileira.

Quando fiz parte da militância petista, nos bons tempos do PT dos treze pontos, ficava pensando: "será que os companheiros estão dispostos a dar o bom exemplo, assinando a carteira da empregada domérstica?"

O "assedio" dos "capitalistas selvagens" do "mercado financeiro" é sempre repetitivo e, cansativo.

A maior parte dos anúncios precisa ser substituída num curto período de tempo porque (sendo mantido por muito tempo) ao invés de ajudar atrapalha o "volume" de vendas.

É possível entender que, nem é necessário muito blá-blá-blá sobre o que se produz.

É suficiente informar que tem o produto, prazo de validade, condições (dependendo do tipo de produto, etc) - as empresas investem pesado na publicidade, encarecendo os produtos ou serviços.

Em qualquer situação, o que não deverá faltar, é o máximo de honestidade na comercialização do produto, inclusive dificultando às aparentes facilidades - o sem "juros" e sem entrada, o "suaves prestações", etc. etc. Para que, propagandas enganosas?

Contudo: O objetivo é sempre o mesmo: colocar os interesses por lucros em primeiro lugar, independente de "complicar" a situação da clientela, especialmente o comprometimento da economia doméstica.

SOLUÇÃO: Caberá ao cliente, ser MAIS CONSCIENTE, prudente e inteligente na hora de NÃO ADQUIRIR O QUE NÃO PRECISA.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 23/07/2008
Reeditado em 29/11/2008
Código do texto: T1093601
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